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Merkel é recebida com aplausos por migrantes

13:43 | 10/09/2015
Ao visitar centro de acolhimento em Berlim, chanceler federal tira selfies e agradece funcionários que lidam com grande número de pedidos de asilo. Em escola, líder alemã defende rápida integração de crianças refugiadas. A chanceler federal alemã, Angela Merkel, foi recebida com aplausos e tirou selfies com migrantes ao visitar, nesta quinta-feira (10/09), um centro do Serviço Federal de Migração e Refugiados (Bamf, sigla em alemão) em Berlim. "Estamos tão felizes que a senhora Merkel veio nos ver hoje", disse o sírio Ramadan Salah, de 35 anos. "Ela é como uma mãe para nós, ela ajudou muitos refugiados. Tirar uma foto com ela é como um sonho que se tornou realidade." A chanceler federal agradeceu os funcionários do Bamf por seus esforços no acolhimento a refugiados. Uma vez que o número de pedidos de asilo é muito grande, Merkel disse considerar as condições de trabalho "especialmente difíceis" e afirmou ser compreensível que as respostas aos pedidos não possam ser dadas imediatamente. O governo alemão prevê o ingresso de 800 mil migrantes no país neste ano, quatro vezes mais que em 2014 e muito mais que qualquer país europeu. Somente no último fim de semana, cerca de 20 mil refugiados chegaram à Alemanha, em trens vindos da Hungria via Áustria. O país já recebeu 450 mil migrantes em 2015, 37 mil deles nos primeiros dias deste mês. Merkel também esteve numa escola de Berlim nesta quinta-feira, onde visitou uma Willkommensklasse (sala de boas-vindas, na tradução livre). A chanceler federal enfatizou a necessidade da integração rápida de crianças refugiadas. "Vale a pena se esforçar por cada criança", disse Merkel, após conversar com professores e alunos da escola Ferdinand-Freiligrath, no bairro de Kreuzberg. "Há tanto entusiasmo nas crianças, tanta disposição para aprender. E nós queremos lhes dar um bom futuro." Merkel disse que ficou "muito impressionada" com o trabalho dos professores, especialmente em relação ao ensino da língua alemã e à integração. A líder alemã classificou o elevado número de refugiados como um "enorme desafio", mas disse acreditar que haver motivação e entusiasmo suficientes para superá-lo. MP/dw/afp/dpa
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