
Dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de metrópoles europeias em prol dos refugiados. Em Hamburgo, transporte ferroviário é suspenso temporariamente devido a tumultos envolvendo manifestantes de esquerda.
Por volta de 7,5 mil partidários da aliança esquerdista Hamburg bekennt Farbe (Hamburgo assume posição) se reuniram neste sábado (12/09) em frente à prefeitura da cidade alemã, em manifestação por mais tolerância com migrantes e refugiados.
O prefeito da cidade, Olaf Scholz, deixou claro em seu discurso: "Hamburgo é uma cidade cosmopolita e pretendemos nos opor àqueles que tentam questionar, com ressentimentos e maus exemplos, essa coesão de nossa comunidade."
Próxima à estação ferroviária de Hamburgo protestaram apoiadores da Aliança contra a Direita, formada por 630 associações, organizações, sindicatos e iniciativa. De acordo com a polícia, por volta de 14 mil manifestantes estiveram presentes.
Em Londres, dezenas de milhares de manifestantes instaram o primeiro-ministro britânico, David Cameron, a que receba mais solicitantes de refúgio. Em seus cartazes havia dizeres como "Abram as fronteiras" e "A vida dos refugiados conta".
Também na capital dinamarquesa, Copenhague, por volta de 30 mil pessoas, segundo dados da polícia, exigiram a acolhida de um número maior de refugiados que chegam atualmente à Europa.
Tumultos violentos em Hamburgo
Na estação ferroviária da cidade hanseática cerca de 1,2 mil manifestantes, a maioria de esquerda, se reuniram em manifestação anunciada em cima da hora. Hooligans jogaram pedras na direção de um trem e atacaram policiais com spray de pimenta.
Todo o transporte ferroviário da cidade foi suspenso temporariamente. Um grupo de 34 neonazistas foi detido pela polícia, que afirmou que o grupo teria tentado provocar os manifestantes.
CA/dpa/ndr