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Homem que matou jornalistas nos EUA atira em si mesmo e morre

Flanagan, de 41 anos, estava sendo perseguido pela polícia após ter supostamente atirado em dois jornalistas em frente às câmeras - a repórter Alison Parker e o cinegrafista Adam Ward

14:50 | 26/08/2015
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O homem que assassinou friamente nesta quarta-feira, 26, nos Estados Unidos dois jornalistas de um canal de televisão durante uma transmissão ao vivo, não resistiu ao ferimento a bala causado por ele mesmo, informaram as autoridades locais.
"O suspeito deste tiroteio morreu no hospital de Fairfax Inova, no norte da Virgínia, em decorrência de um ferimento a bala causado por ele mesmo", declarou o xerife do condado de Franklin (leste) durante uma coletiva de imprensa.
O suspeito é Vester Lee Flanagan, de 41 anos, também conhecido como Bryce Williams.
Ele chegou a ser detido e encaminhado para o hospital, onde veio a falecer.
"Policiais se aproximaram do veículo e encontraram o motorista sofrendo com um ferimento provocado por um tiro. Ele foi transportado para um hospital para tratar dos ferimentos, que representam um risco para sua vida", informou a polícia em um comunicado.

Flanagan, de 41 anos, estava sendo perseguido pela polícia após ter supostamente atirado em dois jornalistas em frente às câmeras - a repórter Alison Parker e o cinegrafista Adam Ward. A ação, que aconteceu durante uma reportagem em um shopping center em Moneta, região sul de Virgínia, foi capturada pelo cinegrafista.

[SAIBAMAIS1] 

O suposto autor dos disparos é um ex-funcionário da WDBJ-TV, filiada da CBS. De acordo com o gerente-geral da emissora, Jeff Marks, Flanagan foi desligado da empresa há dois anos.

O vídeo do crime foi divulgado no Twitter de um usuário chamado Bryce Williams - pseudônimo utilizado por Flanagan enquanto era apresentador da emissora. As imagens mostram um braço esticado segurando uma arma, enquanto Alison tenta fugir dos disparos aos gritos.

Em março de 2000, Flanagan, que é negro, processou a emissora WTWC-TV, no norte da Flórida, alegando ter sido vítima de racismo.

A repórter Alison namorava Chris Hurst, que trabalha na emissora como âncora. No Twitter, ele disse que estava muito apaixonado, que eles haviam acabado de passar a morar juntos e que ele estava "estarrecido" com o crime.

O câmera namorava uma produtora da emissora, que estava trabalhando na redação no momento do crime, segundo funcionários do local. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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