Peritos da OMS e da Coreia do Sul minimizam preocupações com MERS
Após uma análise de uma semana do surto da doença, os especialistas disseram em entrevista coletiva que não há nenhuma evidência para sugerir que o vírus está se espalhando. Por enquanto, o surto na Coreia do Sul se restringe a ocorrências em hospitais.
Segundo o diretor da OMS Keiji Fukuda, enquanto as infecções parecem estagnar, o governo sul-coreano deve continuar a manter medidas de controle fortes, tais como rastreamento exaustivo dos contatos dos pacientes com outras pessoas e prevenção de pessoas que podem viajar.
A descoberta de novos casos continuou criou uma impressão de que o surto está ficando maior, mas Fukuda observou que muitos dos casos relatados são de pessoas que foram infectadas no passado. De acordo com ele, novas infecções parecem estar em declínio, o que sugere que as medidas de controle do governo estão tendo um impacto.
Cerca de 140 pessoas no país foram diagnosticadas com MERS desde o mês passado, quando foi identificada a primeira infecção. Só neste sábado, 12 novos casos foram notificados sábado, no maior surto fora da Arábia Saudita. Entre os infectados, 16 estão em estado grave, informou Jeong Eun-kyeong, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul.
O MERS foi descoberto em 2012 e tem se concentrado principalmente na Arábia Saudita. O vírus potencialmente fatal é semelhante ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que eclodiu na China em 2002, e pode causar febre, problemas respiratórios, pneumonia e insuficiência renal. O vírus espalhou-se principalmente através do contato com camelos, mas também pode se espalhar a partir de fluidos humanos. Fonte: Associated Press.