PUBLICIDADE
Notícias

"Não renunciei", diz Blatter a jornal

13:14 | 26/06/2015
Em entrevista à publicação suíça, presidente da Fifa afirma que, em vez de renunciar, ofereceu mandato. Fonte da entidade diz que dirigente não usara palavra "renúncia", mas que pretende sim entregar o cargo. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que não renunciou à presidência da Fifa, segundo reportagem publicada pelo jornal suíço Blick nesta sexta-feira (26/06). "Eu não renunciei, estou oferecendo meu mandato num conngresso extraordinário", disse Blatter ao Blick, aumentando as especulações de que ele possa tentar continuar na direção da entidade máxima de futebol. Segundo a publicação, o comentário foi feito nesta quinta-feira, na primeira aparição pública de Blatter após o anúncio de que deixaria o cargo em setembro, há quase um mês. Ele participou de uma cerimônia no novo museu da Fifa, em Zurique, que deve ser aberto ao público em 2016. O cartola de 79 anos, que comanda a Fifa há quase duas décadas, comunicou a renúncia à presidência no dia 2 de junho, em meio ao escândalo de corrupção envolvendo dirigentes da entidade. Na ocasião, Blatter, que foi reeleito em maio, convocou eleições para a escolha de um novo líder. De acordo com uma fonte da Fifa, Blatter vai sim renunciar. "Ele não usou a palavra 'renúncia' no dia 2 de junho, mas disse que estava entregando seu mandato, e é exatamente isso que ele pretende fazer." Outro porta-voz da entidade disse à agência Reuters que as citações feitas pelo Blick foram precisas. "Elas seguem a mesma linha do discurso do presidente do dia 2 de junho." Há quase duas semanas, o jornal suíço Schweiz am Sonntag escreveu que Blatter considerava permanecer no cargo, com base na declaração de uma fonte anônima próxima ao presidente da Fifa. O presidente do comitê de auditoria da Fifa, Domenico Scala, reagira à notícia afirmando ser "indispensável" que haja uma mudança na liderança do organismo que tutela o futebol mundial. "Para mim, as reformas são o tema central", escreveu Scala, em comunicado. "É por isso que acho ser claramente indispensável prosseguir com o processo iniciado de mudança de presidente, como foi anunciado." KG/dw/rtr/afp/dpa
TAGS