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Hillary Clinton promete defender classe média

15:41 | 13/06/2015
Em primeiro comício como pré-candidata à presidência dos EUA, em Nova York, ela disse que vai lutar para diminuir desigualdades. Ex-secretária de Estado acusou republicanos de beneficiarem os mais ricos. A ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton realizou neste sábado (13/06), em Nova York, seu primeiro grande comício de campanha como pré-candidata à presidência, afirmando, diante de milhares de simpatizantes, que vai lutar pelos pobres e pela classe média. Ela afirmou que ricos e corporações foram beneficiados durante o processo de recuperação da economia americana e assegurou que vai procurar defender "todos os americanos", atacando duramente as políticas que, nas últimas décadas, segundo ela, beneficiam os mais privilegiados. "Não me apresento para [defender] alguns americanos, mas para todos os americanos", afirmou a pré-candidata democrata. "Quero fazer com que a economia funcione para vocês e para todos os americanos", insistiu Hillary Clinton, criticando as desigualdades do país. "A prosperidade não pode ser só para os CEOs e para os gestores de fundos de investimento. A democracia não pode ser só para os multimilionários e para as grandes empresas", defendeu. Hillary Clinton atacou os republicanos, criticando-os por favorecerem os poderosos, através de reduções de impostos, e disse que, apesar de seu partido ter agora novas vozes, "todos continuam a cantar a mesma canção". A ex-primeira-dama sublinhou que, num momento em que os EUA se recuperam da crise, um dos exemplos a seguir é o de Franklin Roosevelt, o presidente do 'New Deal' e com que os Estados Unidos saíram da Grande Depressão. "Seu legado elevou o país e inspirou os presidentes posteriores: um é o presidente com quem servi como secretária de Estado, Barack Obama, e o outro é o meu marido, Bill Clinton", disse Hillary. Clinton se apresentou, ainda, como defensora dos imigrantes, dos homossexuais, das mulheres e das famílias, e disse que quer melhorar a educação e torná-la mais barata e também facilitar o acesso de todos à educação pré-escolar. MD/lusa/afp/dpa
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