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Ex-presidente da Câmara dos EUA diz ser inocente em investigação judicial

16:50 | 09/06/2015
O ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Dennis Hastert afirmou nesta terça-feira ser inocente, após ser acusado de não respeitar regras bancárias e de entregar dinheiro a uma pessoa não identificada para encobrir delitos do passado.

Acusado formalmente no mês passado, Hastert teria feito vários saques de dinheiro em montantes relativamente pequenos, numa tentativa de impedir que funcionários bancários reportassem as transações, segundo o documento da Justiça dos EUA. Essa suposta evasão chamou a atenção dos investigadores, que acabaram descobrindo que Hastert havia concordado em 2010 em pagar US$ 3,5 milhões para uma pessoa nomeada apenas como "Indivíduo A" para encobrir alguma má conduta, também não especificada.

O dinheiro estaria sendo pago a um ex-estudante, que estava na Escola de Ensino Médio Yorkville, em Illinois, enquanto Hastert era professor e treinador de luta do Ensino Médio, em algum momento entre 1965 e 1981, disseram pessoas ligadas ao caso. Segundo a acusação, Hastert, de 73 anos, pagou US$ 1,7 milhão em dinheiro à pessoa entre 2010 e 2014.

Ao ser questionado sobre os saques, Hastert inicialmente disse aos investigadores federais que não confiava no sistema bancário e queria manter dinheiro em espécie. Ele foi professor durante vários anos, antes de conseguir uma bem-sucedida na política nacional, tornando-se o presidente da Câmara republicano que ficou por mais tempo no cargo. Ele deixou seu posto em 2007 e tornou-se um lobista, assumindo também posições de liderança em várias empresas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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