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Entenda a proposta que os credores fizeram à Grécia

14:02 | 27/06/2015
Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional prometeram 15,5 bilhões de euros a Atenas até o final de novembro. Mas, em troca, os gregos deveriam implementar medidas de austeridade. Líderes gregos e credores internacionais se reuniram neste sábado (27/06), em Bruxelas, para negociar termos sobre uma proposta enviada à Atenas pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional na última quinta-feira. De acordo com o documento, Atenas poderia receber 15,5 bilhões de euros em financiamentos da UE e FMI, em quatro parcelas, até o final de novembro. Esse valor é um pouco mais do que o necessário para a Grécia conseguir pagar o serviço da dívida nos próximos seis meses e não precisar de mais dinheiro. O valor seria dividido da seguinte forma: 3,3 bilhões de euros viriam do lucro sobre a venda de papéis da dívida pública grega obtidos pelo BCE; 8,7 bilhões de euros do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), valor que originalmente era previsto para a recapitalização dos bancos gregos; 3,5 bilhões de euros do FMI, montante que é parte do atual programa de resgate e que ainda não havia sido desembolsado. Um novo financiamento exigiria um terceiro programa de resgate, o que, politicamente, é impossível neste momento para Atenas e Berlim. Entre as demandas necessárias para Atenas receber o valor estão a redução de pensões, cortes nos salários de funcionários públicos, aumento de impostos sobre alimentos, restaurante e turismo, e a eliminação de isenções fiscais em ilhas turísticas o que já causou protestos no país, um quarto da população está desempregado. FC/rtr/lusa/ap/afp
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