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Mais de 2.000 peixes-leão foram caçados

Reconhecível por suas linhas laranja, marrom e preta, o peixe-leão é nativo do Indo-Pacífico, mas foi introduzido no Noroeste do Atlântico na década de 1980

10:13 | 20/05/2015

Mais de 2.000 peixes-leão foram caçados durante um "bem sucedido" primeiro dia promovido pelas autoridades do estado norte-americano da Flórida, que combatem a espécie invasora nociva para o resto da fauna marinha.

"O primeiro dia da divulgação e remoção do peixe-leão foi um sucesso", disse nesta terça-feira em comunicado a Comissão de Conservação de Pesca e Vida Silvestre da Flórida (FWC, em inglês), que luta contra o animal que se espalhou rapidamente pelo Mar do Caribe e o Oceano Atlântico.

"Ainda que os fortes ventos e o mau tempo tenham dificultado", cerca de 2.399 peixes-leão foram caçados por todo o estado da Flórida (sudeste dos Estados Unidos) durante a jornada, realizada no último sábado e que será realizada anualmente, comemorou a FWC.

Reconhecível por suas linhas laranja, marrom e preta, o peixe-leão é nativo do Indo-Pacífico, mas foi introduzido no Noroeste do Atlântico na década de 1980, provavelmente quando alguém esvaziou o aquário do oceano, dizem os especialistas.

Seus espinhos venenosos afugentam predadores e se alimentam de incontáveis %u200B%u200Bpeixes jovens, muito valiosos em ecossistemas de recifes.

Ela se espalhou para o norte até Massachusetts (nordeste dos Estados Unidos) e no sul foi detectado até no litoral do Brasil.

Como parte do dia contra o peixe-leão na Flórida, foram realizadas inúmeras atividades, incluindo um festival em Pensacola, onde os participantes testaram a carne do peixe preparada por chefs locais.

Os cientistas advertiram que será difícil erradicar o peixe-leão, predador venenoso da família do peixe-escorpião, que não são comidos por tubarões.

AFP

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