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Ataque dos EUA teria matado líder da Al Qaeda no Iêmen

17:47 | 07/05/2015
Nasser bin Ali al-Ansi aparece em vídeo do braço da organziação terrorista na Península Arábica reivindicando a autoria do atentado ao semanário "Charlie Hebdo". Ele teria sido morto em bombardeio aéreo em abril. Um ataque aéreo dos Estados Unidos no Iêmen matou o alto comandante da Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) que apareceu num vídeo reivindicando o atentado de janeiro contra a redação do semanário francês Charlie Hebdo, divulgou nesta quinta-feira (07/05) o serviço americano de vigilância de páginas islâmicas SITE. Nasser bin Ali al-Ansi teria sido morto num bombardeio em abril, junto a seu filho mais velho e outros extremistas na cidade portuária de Mukalla. Ele também apareceu em vídeo da Al Qaeda reivindicando a detenção e morte do refém americano Luke Somers. O anúncio da morte de Ansi teria sido feito através de um vídeo postado no Twitter, nesta quinta-feira, pela AQPA que o governo dos Estados Unidos considera o braço mais perigoso da rede terrorista. O ataque aéreo responsável pela morte do líder extremista aparentemente é o que foi realizado na noite de 21 para 22 de abril. Segundo testemunhas, um ataque de drones americanos atingiu um veículo estacionado perto do palácio presidencial na cidade de em Mukalla, matando seis supostos militantes da Al Qaeda. O grupo SITE descreve Ansi como "um membro sênior e estrategista militar da Al Qaeda na Península Arábica". Ele apareceu no vídeo divulgado em 14 de janeiro, no qual a Aqap alega ter realizado o ataque ao semanário francês Charlie Hebdo, em Paris, para vingar a publicação de caricaturas do profeta Maomé. Citando outro vídeo divulgado pela Aqap em novembro, o SITE afirmou que Ansi aderiu ao jihadismo na Bósnia, em 1995, antes de viajar para Iêmen e Caxemira. Depois, foi para o Afeganistão, onde participou de campos de treinamento da Al Qaeda. Foi no Afeganistão que a organização terrorista, na época comandada por Osama bin Laden, teria incumbido Ansi de assuntos administrativos e, depois, de tarefas paramilitares. "Ele foi preso no Iêmen e liberado depois de seis meses. E, em 2011, juntou-se à AQPA", disse o serviço americano de vigilância de sites islâmicos. Os Estados Unidos são o único país que opera drones sobre o devastado Iêmen. PV/afp/rtr
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