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Olmert se livra das principais acusações de corrupção

09:52 | 10/07/2012
Um tribunal israelense livrou o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert das principais acusações de corrupção que ele enfrentava, mas condenou-o por uma acusação menor, de quebra de confiança. O veredicto emitido nesta terça-feira é visto como uma grande vitória para o político, que renunciou em 2009 para defender-se de alegações que incluíam o recebimento de envelopes cheios de dinheiro e o embolso de lucros em um esquema de reembolso duplo de viagens internacionais.

Sua condenação por "quebra de confiança", acusação menos séria, faz de Olmert o primeiro premiê de Israel a ser condenado por um crime. Ele foi declarado culpado de dar empregos e contratos para clientes de Uri Messer, um colaborador próximo, quando era ministro da Indústria e Comércio. A vitória nos principais processos, no entanto, pode reabilitar significantemente sua imagem perante o público e mudar o foco dos questionamentos, para se o excesso de zelo da promotoria causou uma perseguição desnecessária.

Mesmo assim, os problemas legais do ex-primeiro-ministro estão longe de acabar. Ele vai ser sentenciado em setembro pela quebra de confiança, podendo pegar meses de prisão ou ser obrigado a prestar serviços comunitários, além de estar enfrentando julgamento em um caso de suborno. Pelo menos por enquanto, o retorno de Olmert, de 66 anos, à política parece improvável.

"Não existiu corrupção. Não existiu obtenção de dinheiro. Não existiu uso de dinheiro. Não existiram envelopes com dinheiro. Não existe nada do que eles tentaram atribuir a mim", disse um desafiador Olmert para jornalistas, afirmando que a única condenação deve-se meramente um "lapso de procedimento", do qual ele já teria aprendido a lição. As informações são da Associated Press.

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