PUBLICIDADE
Notícias

Localizados mais cinco corpos nos destroços do navio Costa Concordia

07:46 | 23/03/2012
Resgate dos corpos pode levar dias, afirmam autoridades. Ainda há dois desaparecidos. A operação para a retirada do combustível está quase concluída. Equipes italianas de resgate encontraram mais cinco corpos de vítimas do naufrágio do navio Costa Concordia. O acidente, que aconteceu no dia 13 de janeiro, deixou 32 mortos. Ao todo, 30 cadáveres foram encontrados. Os três primeiros corpos foram encontrados na parte submersa da embarcação, disse o chefe da equipe de resgate Franco Gabrielli, nesta quinta-feira (23/03). Em comunicado, o Departamento de Proteção Civil informou que os outros dois cadáveres foram encontrados na área da terceira ponte da embarcação, que chocou-se contra um rochedo próximo à ilha de Giglio, na Toscana. A retirada desses cinco corpos pode demorar dias. O Costa Concordia transportava mais de 4.200 pessoas, sendo 3.200 turistas de 60 nacionalidades e cerca de 1.000 membros da tripulação. A embarcação afundou parcialmente. Retirada do combustível quase concluída Nesta quinta-feira foi retirado o resto do combustível que havia no navio e nesta sexta-feira os trabalhos serão finalizados, disse o prefeito da ilha de Giglio, Sérgio Ortelli, afastando o risco de uma catástrofe ambiental. Nos tanques haviam cerca de 2.300 metros cúbicos de combustível. A operação para a remoção do conteúdo inflamável começou no dia 12 de fevereiro. Uma empresa holandesa foi responsável pelo bombeamento. As medições mostraram que a água ao redor da embarcação está limpa e cristalina, disse Ortelli. Agora as autoridades se preocupam com a retirada no navio, de 290 metros, o que pode levar de 10 a 12 meses. Ainda não foi decidido como será feita a remoção. Uma das ideias é partir o Costa Concordia. A empresa responsável pela retirada da embarcação será divulgada em breve. O comandante da embarcação, Francesco Schettino, e oito membros da tripulação foram processados. Schettino é acusado de homicídio por imprudência, falta de comunicação com as autoridades marítimas e de ter abandonado o navio durante o resgate dos passageiros. Ela cumpre prisão domiciliar. KR/lusa/dpa Revisão: Alexandre Schossler

TAGS