Aviões teleguiados de Israel matam líder palestino
Israel afirma que al-Qaissi planejava um ataque dentro de Israel, semelhante a outro desfechado por seu grupo em agosto do ano passado que matou oito pessoas e feriu 40. Em comunicado, os militares de Israel advertiram o Hamas sobre a possibilidade de qualquer ataque de retaliação.
O porta-voz do Comitê de Resistência Popular, de codinome Abu Mujahid, confirmou a morte de al-Qaissi e identificou o segundo militante morto como Mahmoud Hanini, natural da Cisjordânia e que ficou cinco anos em uma prisão de Israel, sendo depois deportado à Faixa de Gaza.
"Os sionistas covardes cometeram um crime feio e sabem o preço que pagarão por isso", disse Mujahid. "Pedimos aos nossos combatentes que respondam com todas as forças contra os sionistas. Nós precisamos vingar nosso líder e a resposta será igual ao crime hediondo", afirmou.
Os militares de Israel disseram não desejar uma escalada no conflito com os palestinos mas afirmaram que estão preparados para "defender os israelenses". Eles acusaram o Hamas de usar outros grupos para conduzir ataques e alertaram que o movimento palestino, que controla a Faixa de Gaza, "sofrerá as consequências dessas ações" se houver uma escalada.
As informações são da Associated Press.