Ataques deixam 9 mortos na Síria nesta quinta-feira
Um homem foi morto a tiros na cidade de Maaret al-Numan, a província de Idlib, noroeste sírio, quando forças do regime invadiram sul da cidade, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres.
Três soldados foram mortos e sete ficaram feridos após a explosão de uma bomba na entrada sul da cidade de Idlib, relatou a agência estatal de notícias Sana. Outros dois soldados foram mortos e dois ficaram feridos num ataque contra uma delegacia de política na vila de Mharadeh, na província de Hama, informou também a Sana.
Uma criança de oito anos foi morta durante a noite quando tropas abriram fogo na vida de Ming, na província de Aleppo, disse o Observatório. O grupo também informou que um homem e uma criança de cinco anos foram mortos a tiros quanto forças de segurança invadiram o bairro de Tareeq al-Sad, na cidade de Deraa, berço da oposição.
Segundo o ativista Omar Shaker, morador de Homs, intensos ataques tiveram como alvo novamente áreas residenciais de Baba Amr nesta quinta-feira, mas não há informações sobre mortos ou ferido. Ele relatou que os estoques de comida, água e suprimentos médicos estão perigosamente baixos em Baba Amr.
"Cada minuto conta. Em breve as pessoas vão começar a entrar em colapso por causa da falta de sono e de comida", disse ele.
Os ataques de quarta-feira contra Baba Amr mataram a veterana correspondente de guerra norte-americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik.
Eles faziam parte de um grupo de jornalistas que entrou ilegalmente na Síria e compartilha acomodações com ativistas. Pelo menos outros dois jornalistas ocidentais ficaram feridos na quarta-feira.
Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores ofereceu condolências às famílias de Colvin e Ochlik, mas negaram qualquer responsabilidade por suas mortes. O porta-voz disse que os jornalistas estrangeiros devem respeitar as leis sírias e não entrar ilegalmente no país. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.