Alimentar animais em locais públicos pode ser perigoso; campanha alertará para riscos
Órgão estadual tem planejado ações de conscientização da população no sentido de evitar grandes concentrações de animais, sendo necessário que as pessoas não alimentem esses bichos
11:37 | Mar. 15, 2022
A concentração de animais em praças e parques de Fortaleza tem preocupado os órgãos municipais e estaduais que tratam sobre o tema, tendo em vista o risco de que a aglomeração de alguns bichos pode interferir no habitat de outros. É o caso dos pombos, que além de poderem trazer riscos à saúde da população - as fezes dos pombos domésticos, se inaladas, podem causar várias doenças -, impedem que as rolinhas, ave da vegetação do Estado, vivam na sua flora.
Para combater esse problema, a Coordenadoria Estadual de Proteção Animal (Coani) tem planejado ações de conscientização da população no sentido de evitar grandes concentrações de animais, sendo necessário que as pessoas não alimentem esses bichos em parques e praças.
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Em relação aos pombos, Marcel Girão, secretário da Coordenadoria Especial de Proteção e Bem-Estar Animal (Coepa), disse em entrevista para a Rádio O POVO CBN, que a situação dos animais tem sido discutida internamente e que aguarda o plano da Coani para executar ações que ajudem a acabar com a concentração das aves.
"O que tem acontecido é que muitas pessoas gostam de jogar comida para esses animais e acaba que acumula em determinados pontos, mas lembrando que eles são animais que sabem procurar o seu alimento, sabem viver, mas com os alimentos colocados em determinados pontos, eles vão se acumular por ali", disse Marcel em entrevista à rádio O POVO CBN na manhã dessa segunda-feira, 14.
Jeová da Costa, titular da Coani, informou que vem sendo feito um planejamento de ações as quais alcançam todo Estado, com foco principalmente em parques e praças. O objetivo é conscientizar para os perigos de alimentar animais de forma indiscriminada. A previsão é que as ações iniciem no início do próximo mês.
“A campanha vai atender não só os pombos, mas todos animais silvestres que vivem na nossa flora, É tudo embrionário, o projeto ainda está em fase de planejamento. Mas atende uma demanda que observamos, a proliferação de alguns animais têm prejudicado a vida de animais da nossa fauna, rolinhas, por exemplo, não conseguem viver em locais habitados por pombos”, explicou.