"48 horas é um horário plausível para encontrar vítimas com vida", diz comandante dos Bombeiros

As buscas pelas vítimas do desabamento do Edífico Andrea seguem pela noite e madrugada desta quinta-feira, 17. As informações são do comandante do Corpo de Bombeiros, Eduardo Holanda, durante coletiva

20:13 | Out. 17, 2019

Segundo dia do desabamento do Edificio Andréa, no bairro Dionísio Torres. (foto: Mauri Melo)

Cerca de 500 pessoas estão envolvidas na força-tarefa que, desde a última terça-feira, 15, vem resgatando as vítimas do desabamento do Edifício Andrea, prédio de sete andares que caiu e já deixou cinco vítimas fatais. Em entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira, 17, o comandante do Corpo de Bombeiros à frente do caso, Eduardo Holanda, contou que cães farejadores estão sendo utilizados para encontrar vítimas e que "48 horas é um horário plausível para que se encontre vítimas".

Uma das mulheres localizadas através de técnicas de cães farejadores é a Maria das Graças. Na hora da busca, Maria não estava dentro de seu apartamento. O cão farejador conseguiu localizá-la, mas o corpo sem vida da mulher segue sob os destroços. Expectativa é que ela seja retirado dos escombros ainda nesta noite.

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O comandante Holanda ainda ressaltou a importância do apoio e da contribuição das pessoas neste momento. Dentre os 500 citados acima, nem todos estão envolvidos diretamente no resgate, mas "a comunidade vem contribuindo com apoio e doações". Holanda também disse que os profissionais envolvidos no resgate já têm todo o material necessário para trabalhar, mas agradece a solidariedade.