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Vigilantes do Ceará fazem passeata na avenida Dom Luís

Categoria diz que patrões querem mudar escala de 12/36 para 6/1, o que diminuiria os rendimentos. A informação foi negada pelo sindicato patronal

09:29 | 09/09/2015
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Os vigilantes de segurança privada do Ceará realizam um protesto, na manhã desta quarta-feira, 9, contra a suposta mudança de escala de trabalho, em Fortaleza. O grupo, organizado pelo Sindicato dos Vigilantes do Ceará, iniciou uma concentração na Praça Portugal, às 8h30min, e segue em passeata pela avenida Dom Luís até a sede do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Ceará, na rua Pereira Filgueiras.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Ceará, Daniel Borges, explica que o objetivo da manifestação é evitar troca de escala de trabalho de 12/36 para 6/1, que diminuiria os rendimentos em até 30%. “Os patrões querem fazer uma troca que diminuiria os salários dos funcionários. Com essa nova escala, nós iríamos trabalhar todo dia, por seis horas. Os trabalhadores não aceitam esse corte”, relata.

De acordo com Borges, a manifestação também é contra demissões nos órgãos públicos e a violência que a categoria está sujeita. “Já temos mais de 300 trabalhadores participando do ato. A estimativa é que outros 300 cheguem para o ato no Sindesp”, completa. Os vigilantes prestam serviçosno Metrofor, hospitais estaduais e Prefeitura, conforme Borges.

O POVO Online procurou o Sindesp, que informou não haver reclamações sobre demissões ou atrasos salariais, além de negar qualquer possível mudança de escala. “Os empresários não tema intenção de mudar a escala, em hipótese nenhuma. Eles viram um vídeo de 2012, que era sobre a mudança de escala no Estado de Goiás, mas nem ocorreu lá e nem temos intenção de fazer isso aqui. É o que eu posso dizer”, explicou o presidente do Sindesp, Urubatan Romero.

Ao todo, 20 mil profissionais trabalham como vigilantes de segurança privada no Ceará. Desses, 8 mil são filiados ao Sindicato dos Vigilantes, conforme o presidente Daniel Borges.

Redação O POVO Online
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