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Paraibano é preso ao tentar recuperar carro roubado em delegacia

O suspeito apresentou documentos falsos e se dizia sobrinho da proprietária do veículo. A Polícia descobriu que se tratava de um carro clonado e que foi tomado de assalto na Maranponga.

19:39 | 10/09/2015
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O paraibano Cícero Gomes da Silva, 33, foi preso na última quarta-feira, 9, ao tentar recuperar um automóvel Siena roubado e de placas clonadas no 5º DP (Parangaba). O homem tentou aplicar um golpe nos policiais civis apresentando documentos falsos e se apresentando como sobrinho da proprietária do automóvel, conforme a Polícia.

Segundo o titular do 5º DP, delegado Renê Andrade, a apreensão do carro foi feita pela Polícia Militar no bairro Serrinha. "Cícero veio às 13 horas de ontem, se identificando como sobrinho da proprietária do carro. Acontece que o veículo original está em Baturité e entrando em contato com a proprietária descobrimos que Cícero buscava um carro clonado. A dona do carro disse que não enviou sobrinho algum para recuperar veículo", explicou.

Conforme o delegado, a proprietária do automóvel afirmou que vinha recebendo multas e que entrou com recursos. "Ela sabia que tinha um veículo rodando com a placa do carro dela por locais que ela nunca havia passado, devido as multas que recebeu", explica.

Tomado de assalto

A Polícia informou que solicitou a presença de vistoriadores, que constataram a adulteração no chassi. A placa original do veículo que estava na delegacia na verdade se tratava de um automóvel que foi tomado de assalto no ano passado, no bairro Maraponga.

A proprietária desse carro também foi acionada e a Polícia Civil também deve investigar se Cícero teve participação no roubo. No entanto, ele disse, durante depoimento, que teria comprado o automóvel por intermédio de um presidiário chamado "Pretinho", que se encontra na Unidade Penitenciária Francisco Adalberto de Barros Leal, antiga CPPL de Caucaia, conhecida como "Carrapicho".

Cícero responde na Justiça por crimes de tráfico de drogas e homicídio. Ele foi autuado em flagrante por falsidade ideológica, adulteração de sinal identificador, falsificação de documento público e por uso de documento falso.
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