Durante o encontro, foi acertado que acontecerá, nos dias 11 e 12 de agosto, plebiscito junto à categoria, que deverá reunir docentes dos campi de Juazeiro do Norte, Russas, Crateús, Quixadá e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). No dia seguinte, outra assembleia deverá confirmar ou não a decisão. Caso a maioria dos professores vote pelo início da paralisação, 48 horas úteis após a decisão, a greve começa.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC), Leonardo Monteiro, 41 universidades no país estão em greve e as negociações junto ao Governo Federal acontecem desde abril.

"Em julho, o governo chamou as entidades e colocou uma proposta de 21,25% de reajuste, a ser cumprido durante quatro anos. Nenhuma aceitou, pois além de não repor perdas, não sabemos o que esperar de uma negociação a longo prazo", explicou.

O sindicato ADUFC informa que tem uma proposta concreta de negociacão anual, onde os percentuais discutidos possam repor a inflação. A proposta ainda está sendo discutida com a categoria, segundo o sindicato.   

 

 "Foram cortados mais de 70% dos recursos dos cursos de extensão e pós-graduação de todo Brasil e isso causou impacto na autonomia, pesquisa e extensão das universidades. Isso acabou sendo uma das principais bandeiras", considerou Leonardo.