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Cerca de 30 detentos visitam o Instituto do Ceará

O percurso fez parte da primeira aula de campo da escola que funciona nos presídios cearenses. Um total de 13 homens e 15 mulheres pode desvendar um pouco da história, geografia e antropologia do Ceará

17:47 | 13/08/2015
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Um total de 28 alunos que estão concluindo o Ensino Fundamental e Médio em dois presídios do Ceará visitou, na tarde desta quinta, 13, o Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), no Centro de Fortaleza. A visita ocorreu em parceria entre a Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e Egresso, da Secretaria da Justiça (Sejus) e o IC. Os detentos puderam ver de perto um pouco da história da catalogação no Ceará, e, consequentemente, do próprio Estado.

“É muito legal porque eu não sabia, por exemplo, que nomes como Barão de Studart ou Bezerra de Meneses existiram de verdade e são daqui do Ceará”, admira-se José*. “Achei curioso um prédio desse tamanho ter servido para alguém morar”, aponta Rayanne, 19.

No IC, também funciona o Museu Barão de Studart. Fundado em 2007, o espaço reúne réplicas de documentação e livros raros do Ceará. O palacete é tombado pela Secretaria da Cultura do Ceará (Secult).

“É uma oportunidade para essas pessoas, que cometeram erros, poderem reavaliar suas ações. Não existe melhor maneira de reabilitação que os estudos”, afirma o presidente do IC, o empresário Ednilo Gomes de Soárez.
 
* O POVO opta por não divulgar o nome dos detentos. 
 
Redação O POVO Online 
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