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Polícia fecha casa de prostituição; Adolescente de 16 anos é encontrada

A adolescente relatou ser explorada desde os 13 anos. A mãe da garota, ao ser chamada para acompanhar o depoimento da filha na delegacia, acabou presa em cumprimento a um mandado de prisão por tráfico de entorpecentes

21:41 | 02/07/2015

Atualizada às 17h30min

A Polícia Civil desativou na madrugada de quinta-feira, 2, uma casa de prostituição localizada no bairro Jangurussu. Foram constatados crimes de exploração sexual e tráfico de drogas. Uma adolescente de 16 anos foi encontrada.

Para entrar no local, os policiais se disfarçaram de clientes e foram recebidos pelo proprietário - que ofereceu drogas aos agentes, levadas por uma garota de 16 anos. Questionado se aquela era a única adolescente, o homem afirmou que sim - mas que poderia conseguir uma de 14 anos.

Após receber denúncias anônimas delatando as atividades ilícitas na casa de Sílvio Martins da Costa, 73 anos, sem antecedentes criminais, policiais civis do 30º Distrito Policial (DP) foram ao local para averiguar o caso.

O imóvel possui dois andares. Na parte superior ficavam os quartos, que eram utilizados para a exploração sexual. Já no andar inferior funcionava um bar onde as adolescentes realizavam a comercialização de entorpecentes aos frequentadores. Para se prostituírem no prédio, as garotas cobravam R$ 40 aos clientes. Deste valor, R$ 20 eram pagos ao dono do imóvel - segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa da Polícia Civil.

A adolescente relatou ser explorada desde os 13 anos de idade. A mãe da garota, ao ser chamada para acompanhar o depoimento da filha na delegacia, acabou presa em cumprimento a um mandado de prisão por tráfico de entorpecentes. A menina foi entregue a outros responsáveis. Segundo informações da Polícia, foi encaminhado um ofício ao Conselho Tutelar da área - informando sobre a situação da adolescente.

O dono da casa foi conduzido ao 30º Distrito Policial (DP) e autuado em flagrante por tráfico de drogas, exploração sexual de menores e posse ilegal de munição.
 

Redação O POVO Online
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