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Wladimir é condenado a 12 anos, mas defesa recorre e réu aguarda em liberdade

Após 22 anos, o réu foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão pela morte da atriz e bailarina cearense, Renata Maria Braga de Carvalho; o crime ocorreu em 1993

22:56 | 01/06/2015

Após cerca de oito horas de julgamento, Wladimir Lopes de Magalhães Porto, acusado de matar a bailarina e atriz cearense Renata Maria Braga de Carvalho, foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado, nesta segunda-feira, 1º. Porém, a defesa recorreu para que o réu responda apelação em liberdade.

Em conversa com O POVO Online, o advogado de defesa, Clayton Marinho, confirmou que a juíza titular da 5ª Vara do Juri do Fórum Clóvis Beviláqua consentiu que o réu apele em liberdade, e comentou que agora as partes devem entrar “em outra batalha judicial”.

Terceiro julgamento

Este foi o terceiro julgamento do crime, que ocorreu em 1993. O acusado foi julgado pela primeira vez quatro anos após o ocorrido, e condenado a sete anos de prisão por homicídio simples.

Defesa e acusação recorreram, o processo foi para o Supremo Tribunal Federal (STF) e, em 2004, o órgão decidiu anular a condenação e formar novo júri. Em 2007, Wladimir foi inocentado com a justificativa de legítima defesa.

A promotoria recorreu e o caso foi analisado mais uma vez, chegando ao resultado desta segunda-feira, 1º.

Crime
Renata Maria Braga de Carvalho, na época com 20 anos, sofreu um tiro no olho após uma discussão de trânsito. O crime ocorreu na Volta da Jurema, na Beira Mar.

O acusado, Wladimir Lopes, na época com 24 anos, dirigia uma caminhoneta Mitsubishi Pajero e, com os vidros fechados, atirou contra o jipe em que ia Renata. Ele estava acompanhado de irmãos e amigos, que ainda efetuaram disparos para o ar, depois do tiro que atingiu a bailarina.

Redação O POVO Online

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