Atualizada às 19h

Os motoristas e cobradores do transporte intermunicipal paralisam as atividades por duas horas, na tarde desta quinta-feira, 18, na garagem da empresa Guanabara, localizada no km 4 da BR-116. A paralisação, que inicia às 15 horas, vai até às 17 horas. A categoria reivindica reajuste salarial, dentre outros benefícios. Em nota, a Guanabara afirmou que foi "surpreendida com o ato".

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros Intermunicipal e Interestadual do Estado do Ceará (Sinteti), Carlos Jefferson, explicou que além do reajuste de 13%, são pedidos aumento do vale-alimentação, planos de saúde e regulamentação da jornada de trabalho.

"Hoje iniciamos o estado de greve, com protestos e assembleias nas garagens e rodoviárias. Os trabalhadores precisam entender a situação para deicidirem se deflagram ou não a greve", explicou.

[SAIBAMAIS 2] Carlos informou que espera evitar a greve, mas caso as negociações não avancem, a greve pode ser iniciada no início de julho. . O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Intermunicipal e Interestadual do Ceará (Sinterônibus) oferece o valor da inflação, de 8,34%, e está discutindo outros ganhos como plano de saúde.

Em contato com O POVO Online, a empresa Guanabara enviou uma nota sobre o protesto dos trabalhadores.  "A Guanabara foi surpreendida na tarde desta quinta-feira com o ato do SINTETI impedindo a saída dos veículos da empresa. Além das negociações para a convenção coletiva de trabalho dos motoristas ainda estarem em andamento, a Justiça do Trabalho concedeu ordem judicial determinando que o SINTETI se abstenha de impedir o acesso de pessoas e ônibus à rodoviária Engenheiro João Thomé, bem como, que se abstenha de obstruir as vias públicas e as garagens das empresas representadas pelo SINTERÔNIBUS. Em função da paralisação, que ocorreu entre 15h e 17h30, vários ônibus saíram da garagem com atraso, afetando as partidas na rodoviária. A Guanabara lamenta o ocorrido e informa que continuará aberta às negociações, através do Sindicato das Empresas".