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Dia do boto-cinza em Fortaleza alerta para preservação de patrimônio natural

A ONG ambiental Aquasis, que se dedica à preservação da espécie no Ceará, explica que o mamífero foi declarado como patrimônio da cidade por meio de projeto de lei aprovado em 2012

19:15 | 08/06/2015
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Vocês sabiam que o boto-cinza, uma espécie pequena de golfinho, de cor acinzentada como sugere o nome, é considerado patrimônio natural de Fortaleza? Uma população com apenas 41 desses mamíferos vive na orla da capital cearense, mais precisamente na enseada do Mucuripe.

A ONG ambiental Aquasis, que se dedica à preservação da espécie no Ceará, explica que o mamífero foi declarado como patrimônio da cidade por meio de projeto de lei aprovado em 2012, instituindo o dia 8 de junho como o dia do boto-cinza em Fortaleza.

Quem costuma passear à beira-mar já deve ter avistado a espécie saltando no oceano. No entanto, alerta a ONG, o boto-cinza sofre bastante com a ação humana e a cena está ficando menos frequente. Na última lista nacional de espécies ameaçadas ele foi considerado como vulnerável.

Ainda conforme a ONG, no Ceará é a espécie que mais sofre com encalhes. Outros fatores como poluição, contaminação de esgotos, construção de píers, movimentação de embarcações e ainda capturas acidentais em redes de pesca são “extremamente prejudiciais para a espécie”.

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Com isso, a ONG Aquasis aproveita a data para promover o incentivo e valorização do patrimônio natural. “A intenção é incentivar a valorização, o carinho e os cuidados do poder público e da sociedade com a população de botos que vive na enseada do Mucuripe, que além de atrativo natural para a cidade, é de extrema importância para a manutenção do equilíbrio ecológico, garantindo os recursos da pesca dos quais dependem tantos fortalezenses”.

Os animais que habitam o Mucuripe já apresentaram doenças por conta da má qualidade da água, e muitos são encontrados mortos por asfixia ao se enroscarem nas redes.

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Redação O POVO Online

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