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Defesa de Cristiane Coelho, contestando perícia do crime, é apresentada à Justiça

Quezado afirmou ao O POVO Online que muitos pontos da perícia estão sendo contestados no documento de 32 páginas apresentado à Justiça

21:30 | 20/05/2015
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O advogado Paulo Quezado apresentou a defesa de sua cliente, Cristiane Renata Coelho, acusada pela morte do filho de nove anos, e pelo envenenamento do marido, o subtenente do Exército, Francilewdo Bezerra.

Quezado afirmou ao O POVO Online que muitos pontos da perícia estão sendo contestados no documento de 32 páginas apresentado à Justiça nesta terça-feira, 19. Entre eles, a acusação de que a Polícia não realizou o isolamento do local do crime de forma correta, “comprometendo a idoneidade dos vestígios” na casa.

%2bConfira documento apresentado pela Defesa

Este ponto se justifica, conforme o documento, em um depoimento em que o cunhado de Cristiane teria dito a ela ter passado na residência depois da primeira perícia, e feito uma limpeza, “pois a mesma estava muito defecada e vomitada”.

Perícia das taças

Em outro ponto, a defesa contesta o fato de que as taças de vinho que Cristiane e Lewdo tomaram na noite do crime, que constam em depoimentos das duas partes, foram levadas para exames laboratoriais, e, no entanto, “não consta, em nenhum dos documentos do inquérito policial, nem a apreensão oficial, nem a solicitação de análise toxicológica”.

Dessa forma, conclui o advogado, “os juízos sobre a ocorrência não passam de meras opiniões”.

Em mais uma contestação sobre o bloqueio de provas, o documento cita um “coadjuvante levando o notebook para o 16º Distrito Policial”, que seria o irmão de Lewdo, Francelio Bezerra Severino, que teria entregue o computador vinculado a cena do crime à Polícia, sem ter sido revelado o motivo do equipamento ter estado em posse do homem.

[SAIBAMAIS4]

O questionamento se refere principalmente ao fato da alteração realizada no texto publicado no Facebook do subtenente Lewdo, em que é citado o sobrenome do suposto amante de Cristiane.

O crime ocorreu em novembro de 2014 e a investigação Policial durou cerca de cinco meses. No último mês de abril, o inquérito da morte foi concluído, apontando Cristiane Renata como responsável pelo assassinato do filho Lewdinho, que era autista.

Redação O POVO Online

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