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Sindicatos e movimentos sociais realizam protesto neste 1º de maio

Contra terceirizações e privatizações, ato terá concentração no Aterro da Praia de Iracema

10:34 | 30/04/2015
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O feriado do Dia do Trabalhador desta sexta-feira, 1, será marcado por protestos organizados por sindicatos e movimentos sociais. Com o título ‘’Se a crise é deles, por que pagamos a conta?”, os órgãos irão reunir-se, a partir das 9h, no Aterro da Praia de Iracema e depois partirão em passeata pela orla.


O protesto é promovido pelo Sindicato dos Servidores Municipais (Sindfort) e conta com o apoio de movimentos como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e de sindicatos de professores e profissionais de saúde. Partidos como o PSOL e o PCB também apoiam o ato.

 

Reinvindicações


Os principais alvos dos manifestantes serão a presidente Dilma Rouseff (PT), o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB), o governador do Estado Camilo Santana (PT) e o prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PROS). Os políticos terão bonecos representando-os, a fim de serem ‘’malhados’’.


O ato ''classista’’ e ''anticapitalista’’, reivindica a revogação, por parte do Governo Federal, das Medidas Provisórias 664 e 665, que restringe acesso a direitos trabalhistas como o Seguro-Desemprego.


Outra contrariedade é ao projeto de lei (PL) 4330/04, que regulariza as terceirizações. O projeto, defendem os manifestantes, reduz direitos trabalhistas, provocando maior instabilidade no emprego e redução salarial.


Em âmbito local, os manifestantes posicionam-se contra cortes em serviços públicos. Também se pocionam contra investimentos em projetos privados por parte do Governo do Estado, como o Acquário Ceará e o Centro de Eventos do Ceará. O ato também será destinado à administração do prefeito Roberto Cláudio, acusada de descaso para com os serviços públicos e de ser privatista.


Na manifestação, haverá assembleia dos servidores municipais, para deliberar sobre o pagamento de anuênio por parte da Prefeitura. A gratificação não vem sendo devidamente paga.


                                                                                   Redação O POVO Online

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