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Prefeitura deve se manifestar sobre o pedido de tombamento

A reunião do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (Coepa) acontece nesta terça, 28, na sede da Secult, no Centro. A Prefeitura de Fortaleza deve se manifestar sobre as obras na Praça Portugal

18:07 | 27/04/2015
Nesta terça, 28, às 9 horas, deve acontecer o encontro entre o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (Coepa), a Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor) e a Secretaria da Cultura do Ceará (Secult). No encontro, a Prefeitura de Fortaleza, através da Secultfor, deve se manifestar sobre o pedido de tombamento da Praça Portugal, na Aldeota.

O Conselho abriu os debates sobre o pedido de tombamento que, caso aprovado, impedirá a Praça Portugal de sofrer alterações que a descaracterizem. O titular da Secultfor, Magela Lima, nega ingerência sobre parecer e pressão sobre conselheiros

O conselho se reuniu pela primeira vez no último dia 8 para discutir o pedido de tombamento da praça, localizada na Aldeota. Projeto da Prefeitura de Fortaleza prevê a demolição da atual estrutura, em torno da qual há uma rotatória. No lugar, está previsto um cruzamento, com quatro áreas de lazer. O possível fim da atual Praça Portugal é objeto de protestos. Pedido de tombamento foi apresentado na tentativa de impedir as mudanças.
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Na reunião do último dia 8, integrantes do movimento Praça Portugal Viva apresentaram argumentos pró-tombamento. No caso de o tombamento passar, não poderá haver obra que descaracterize a praça.

No último encontro, o titular da Secult, Guilherme Sampaio lembrou que, como vereador, foi contra as intervenções propostas pela Prefeitura na Praça Portugal. E salientou que, pessoalmente, segue contra. Porém, disse que essa opinião não será determinante na posição do conselho, presidido por ele.

“Não haverá qualquer ingerência do secretário sobre o relatório técnico, de responsabilidade dos servidores da secretaria”. E acrescentou: “Como não haverá nenhum tipo de ingerência do secretário junto a nenhum conselheiro”.
 
Redação O POVO Online 
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