Padilha: reforma é de responsabilidade de todos, mas principalmente do parlamento
"Temos de saber se o parlamento vai querer que o setor previdenciário tenha sustentabilidade no futuro", disse o ministro, que participou do painel Brasil de Ideias - Avante Brasil, organizado pela revista Voto, em Porto Alegre.
Apesar das flexibilizações acatadas pelo governo no texto da reforma para torná-la mais aceitável à base, lideranças têm dito que, mesmo assim, as dificuldades políticas permanecem. Padilha, no entanto, ressaltou que o governo segue trabalhando, juntamente com as lideranças do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"O governo cumpriu sua parte apresentando a proposta, agora temos de ter por parte do Congresso sua participação", disse. "Estamos trabalhando na relação com lideranças e na flexibilização do texto", completou ele.
O ministro destacou que três pontos devem compor a base do novo texto: a fixação de uma idade mínima para aposentadoria, uma regra de transição que dure 20 anos e a equiparação das condições de aposentadoria entre setor público e privado.
Ele também mencionou a importância de limitar todos os benefícios previdenciários, tanto a servidores quanto a trabalhadores do setor privado, ao teto do INSS (hoje em R$ 5.531,31).
Agência Estado