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Inflação ao consumidor do México avança 0,49% em agosto ante julho

11:40 | 07/09/2017
O índice de preços ao consumidor (IPC) do México subiu 0,49% em agosto na comparação com o mês anterior, pouco abaixo da previsão de alta de 0,50% dos analistas consultados pelo Wall Street Journal. O IPC teve avanço de 6,66% em agosto na comparação anual, acima dos 6,44% registrados em julho, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) do país. O núcleo do índice, que exclui energia e frutas e vegetais frescos, subiu 0,25% no mês.

Com o resultado, a inflação anual mexicana atingiu seu nível mais alto em mais de 16 ano, principalmente devido a aumentos nos preços da gasolina e de alguns produtos agrícolas e de alimentos.

No entanto, o recente aumento nos preços ao consumidor pode ser de curta duração. Em sua última reunião de política monetária, realizada em agosto,o banco central do México comentou que a inflação está próxima de um pico e que os preços devem começar a desacelerar no fim deste ano, para que se aproximem da meta estipulada pela instituição até o fim de 2018.

No início deste ano, a inflação saltou depois que um aumento sem precedentes nos preços da gasolina foi ordenado pelo governo, o que, por sua vez, afetou os custos de transporte. O banco central elevou as taxas de juros sete vezes consecutivas de setembro de 2016 a junho deste ano, colocando os custos de empréstimos em 7% - o nível mais alto desde o início de 2009. Em agosto, a instituição decidiu manter as taxas inalteradas, argumentando que a inflação estava próxima de um pico e que o peso mexicano havia recuperado terreno em relação ao dólar americano.

A maioria dos economistas também espera que a inflação alivie em relação ao fim do ano passado, já que o aumento da gasolina e de alguns preços agrícolas são vistos como temporários. Fonte: Dow Jones Newswires.

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