Produtos da agricultura familiar têm redução de até 20,58% nos preços em Fortaleza

Destaques em setembro foram para os produtos de origem vegetal, os quais todos os 26 itens pesquisados apresentaram queda em seus respectivos preços médios

16:03 | Out. 06, 2025

Por: O Povo
Além da queda no mês, o tomate foi o principal destaque do trimestre, com redução de 25,28% (foto: Aurelio Alves)

Os produtos da agricultura familiar tiveram redução de até 20,58% em Fortaleza no mês de setembro, conforme pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese).

Os destaques foram para os produtos de origem vegetal, os quais todos os 26 itens pesquisados apresentaram queda em seus respectivos preços médios, no mês passado. A redução mais significativa foi justamente a do tomate, que caiu exatamente 20,58%.

Na sequência aparecem o pimentão verde, com queda de 8,43%; o mamão formosa, que baixou 7,68%; além da cenoura, que teve queda de 7,58%.

De acordo com a análise do Dieese, entre as razões para a redução tão expressiva no preço do tomate está o fato de que a oferta do produto “seguiu elevada durante o mês de setembro, somada a uma redução da demanda comumente apresentada nessa época do ano fez com que o preço do fruto no varejo fortalezense caísse”.

Já no caso dos produtos de origem animal, 5 apresentaram alta e outros 14 apresentaram redução de preços. Entre as elevações, a mais significativas foram as da sobrecoxa de frango resfriada, que subiu 5,16%, e o peito de frango resfriado, que subiu 1,87%. Vala destacar ainda o corte bovino conhecido como coxão duro, cujo preço aumentou 0,81% em setembro.

Entre as quedas, destaque para a do ovo caipira, que caiu 7,15% e os cortes congelados de frango coxa, com redução de 5,215, e sobrecoxa, com queda de 3,86%.

Conforme o Dieese, “na primeira metade do mês, os reduzidos níveis de exportação na cadeia do frango no Brasil ainda estavam fazendo com que a oferta de carne de frango no mercado interno permanecesse alta e essa maior oferta criou uma pressão deflacionária no seu preço. Contudo, na segunda metade do mês, foi possível observar leves aumentos no varejo”.

“Aliado a isso, a boa oferta de milho ainda faz com que o custo na criação do frango e de outros animais permanecesse, o que vem ajudando a controlar os preços de praticamente todas as carnes”, prossegue a análise do Dieese.

Trimestre

No recorte trimestral, entre os produtos de origem vegetal, o tomate segue como o principal destaque, com redução de 25,28%. Na sequência aparecem o feijão de corda, com queda de 15,76%, e o arroz, com redução de 9,78%.

Ao todo 17 produtos de 26 tiveram quedas de preços no período que compreende os meses de julho a setembro. Outros nove produtos de origem vegetal tiveram altas. As mais expressivas foram as registradas no preço da abobrinha italiana, que subiu 25,96%, além das abóboras jacaré, com alta de 6,05%, e a leite, com elevação de 5,01%.

Já entre os produtos de origem animal, apenas quatro produtos apresentaram alta no período, com os destaques negativos ficando para a sobrecoxa de frango resfriada, com elevação de 2,26%, o pernil suíno, com alta de 0,66%, e o leite tipo C, cujo preço médio subiu 0,61%

Por sua vez, 15 itens de origem animal tiveram quedas. As maiores reduções foram encontradas nos cortes de frango congelado peito, que caiu 10,11% e coxa, que teve redução de 8,57%; além do frango resfriado inteiro, que teve queda de 8,92%.

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