Em janeiro, mercado de trabalho em Fortaleza gera 826 vagas; melhor do que 14 estados
Enquanto a geração de vagas formais em janeiro teve saldo negativo em nível estadual (-1.225), a Capital teve saldo positivo
17:48 | Fev. 26, 2025
A geração de vagas de trabalho formais em Fortaleza apresentou saldo positivo de 826 empregos em janeiro. No período, foram 30.292 admissões e 29.466 desligamentos, desempenho superior a 14 estados brasileiros.
Os dados fazem parte da divulgação mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que levanta informações sobre o comportamento do mercado com carteira assinada.
O setor que puxou para cima o desempenho de Fortaleza foi a indústria, com saldo positivo de 1.150 vagas, seguida dos serviços (970) e o de construção (346). No mês, o resultado foi positivo apesar da retração do comércio, que teve saldo negativo de 1.635 e agropecuária (-5).
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Um recorte dos dados por perfil revela que o saldo de mulheres contratadas foi superior ao de homens. Em janeiro, 542 novas vagas foram preenchidas por elas, enquanto outras 284 foram por eles.
Em janeiro, o desempenho de Fortaleza foi melhor do que 14 estados: Rio de Janeiro (-12.960); Pernambuco (-5.230); Pará (-2.203); Ceará (-1.225); Acre (-645); Rio Grande do Norte (-628); Paraíba (-720); Alagoas (-940); Sergipe (-913); Piauí (-966); Espírito Santo (551); Amapá (566); Roraima (222) e Rondônia (28).
Quando analisados os resultados dos últimos 12 meses, Fortaleza tem o sétimo melhor desempenho dentre as capitais brasileiras, com saldo positivo de 26.882 vagas.
Municípios de que mais geraram empregos no Ceará nos últimos 12 meses
- Fortaleza (26.882)
- Juazeiro do Norte (3.366)
- Sobral (2.767)
- Horizonte (2.595)
- Maracanaú (2.064)
- Crato (1.294)
- Aquiraz (1.226)
- Itaitinga (918)
- Russas (903)
- Camocim (825)
Metodologia do Novo Caged
Em maio de 2020, apresentou-se a nova metodologia de captação de dados para a produção dos índices do Caged (contendo informações desde janeiro de 2020) tendo como fontes declarações realizadas diretamente no eSocial, declarações realizadas no Caged e, para o caso de informações não encontradas em nenhum destes sistemas, declarações realizadas no Empregador Web4.
Dada essa complementação de fontes, esse indicador foi chamado de indicador híbrido, diferenciando-se da metodologia anterior em que as informações eram captadas de uma única forma.