Governo aprova Política Estadual de Negócios de Impacto
Proposta levada à Assembleia Legislativa teve o aval dos deputados nesta quinta-feira, 9, e busca solucionar problemas sociais e ambientais
18:55 | Set. 09, 2021
Atividades cujo objetivo seja solucionar problemas sociais ou ambientais, "sendo sustentáveis financeiramente", deverão ter apoio do Governo do Ceará. Os chamados negócios de impacto contaram com incentivo do Estado, segundo texto aprovado nesta quinta-feira, 9, na Assembleia Legislativa.
Na prática, o apoio deve ser materializado com "o incentivo aos instrumentos de fomento de crédito" e o entendimento da necessidade de uma política pública surgiu para envolver o setor privado em questões sociais e ambientais.
Leia mais
-
Governo diz que intercâmbio econômico Ceará, Pernambuco e Paraíba será impulsionado com restauração da CE-397
-
Começa hoje (6) o cadastro do Mais Emprego Ceará, que vai pagar 50% do salário
-
O que acontece com os trabalhadores no fim do programa de suspensão de contrato e redução de jornada e salários
"Os problemas sociais e ambientais tornaram-se complexos demais para serem solucionados sem o efetivo envolvimento também do setor privado", aponta o texto do governo que informa da aprovação.
A inovação proporcionada para a resolução das questões também é valorizada, seja "em produtos, serviços, processos ou modelos de negócio".
Definição
"Entende-se por negócios de impacto os empreendimentos que têm, dentre as suas missões, a de propor atividades para solucionar problemas sociais e/ou ambientais, sendo autossustentáveis financeiramente e, se assim entenderem, podendo ou não, distribuir dividendos", descreve o texto de divulgação do governo cearense.
Apoio
Entre os apoios, o Estado destacou:
- o incentivo aos instrumentos de fomento e de crédito para os negócios de impacto, por meio da mobilização de recursos públicos e privados destinados ao investimento e ao financiamento de suas atividades;
- fomentar o fortalecimento da disseminação de estudos e pesquisas que proporcionem mais visibilidade aos investimentos e aos negócios de impacto;
- e favorecer negócios que beneficiem pequenos produtores rurais, povos indígenas e comunidades quilombolas, levando em consideração a equidade de gênero, etnia e os saberes e culturas tradicionais.