Eventos presenciais devem voltar a ganhar força ainda em 2021, aponta pesquisa AIM Group

O levantamento da AIM Group International junto às principais empresas farmacêuticas e biofarmacêuticas identificou que a maioria delas (47%) está pronta para patrocinar eventos presenciais já a partir de setembro

15:13 | Jun. 21, 2021

Estado vai sediar a Abav Expo, maior feira brasileira de turismo, em outubro, no Centro de Eventos do Ceará (foto: BARBARA MOIRA)

Apesar da tecnologia ter aberto uma importante janela de oportunidades para o mercado de eventos, os eventos presenciais devem voltar a ganhar força ainda neste segundo semestre. É o que mostra a pesquisa “Eventos presenciais, híbridos ou digitais? Tendências e perspectivas dos patrocinadores”, realizado pela AIM Group International.

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O levantamento, feito com mais de 200 representantes de empresas farmacêuticas e biofarmacêuticas, identificou que a maioria das empresas (47%) está pronta para patrocinar eventos presenciais já no próximo outono europeu, que começa sempre por volta do dia 20 de setembro e termina pelo dia 15 de dezembro.

Outros 37% informaram que vão se decidir mais tarde e 16% declararam que ainda não devem voltar a fazer neste ano.

O orçamento para eventos em 2021 está atribuído a eventos presenciais ou híbridos por 43% das empresas inquiridas, enquanto os eventos digitais recolhem o favoritismo de 35%. No caso de participação em um evento híbrido, a maioria (52%) prefere participar presencialmente, 31% optariam pelas duas formas possíveis, enquanto 17% escolheria assistir ao evento virtualmente.

Segundo o estudo, o mercado de eventos, no pós-pandemia, caminha em direção a modalidades de eventos mais sofisticados, que combinam algumas vantagens típicas da plataforma online, como acesso de qualquer lugar, qualquer dia / hora e um aumento de público, combinado com os pontos fortes de eventos presenciais com a capacidade de envolver os participantes , transmitir conteúdo mais eficaz e fortalecer o interligação e estabelecimento de contatos.

“A pandemia vai funcionar como um divisor de águas para o mercado de eventos, onde a experimentação, inovação, flexibilidade e coragem evidentes durante a pandemia, agora abrem caminho para que novos formatos evoluam, adaptando-os ainda mais às necessidades específicas de cada público. e cliente”, explica Patrizia Semprebene Buongiorno, Vice-presidente do grupo AIM internacional.

Dentro da modalidade de eventos virtuais, a maior parte das empresas preferem os de curta duração, tendo a maioria (76%) escolhido a opção entre 6 e 12 horas de duração. A pesquisa identificou ainda que 82% das empresas do setor preferem patrocinar sessões científicas ou oportunidades de visibilidade da marca (82%), enquanto 40% optariam por um stand virtual.