Em 2016, Ericsson vai testar rede 5G no Brasil
O 5G é a próxima etapa de desenvolvimento da telefonia móvel, com isso será possível que instituições acadêmicas, de saúde, de telecomunicações e outros setores da indústria consigam testar as capacidades da rede. Além disso, a Ericsson afirmou também que vai implantar um sistema de testes para a Internet das Coisas, tornando possível o desenvolvimento do setor público no mercado.
"Para o 5G, o nosso foco é entender como os sistemas serão utilizados pela sociedade pelas e indústrias. O primeiro sistema de teste 5G no Brasil é uma maneira de demonstrar a vantagem competitiva, ao mesmo tempo em que conseguimos realizar testes fora dos laboratórios", afirma Hans Vestberg, presidente e CEO da Ericsson.
A segunda é a chamada D2D (device to device) que trabalha a comunicação direta entre aparelhos próximos para evitar sobrecarga na estrutura de rede. Recentemente, um artigo de pesquisadores do Gtel na área de D2D foi listado como uma das contribuições técnicas mais relevantes para o setor, dentro do projeto METIS 2020, que reúne as grandes empresas da área, como a Nokia, Huwei e a própria Ericsson.
Parceria com Universidades
A partir da experiência com a UFC, a Ericsson decidiu ampliar a relação com as universidades brasileiras e anunciou uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Campinas (Unicamp) para que elas desenvolvam outra tecnologia de sistemas que se comuniquem automaticamente, sem a participação humana.
O Prof. Charles Cavalcante lembra que o próprio conceito do que será o sistema 5G ainda está em elaboração. Além de várias tecnologias estarem sendo desenvolvidas simultaneamente por empresas e grupos de pesquisas, há o fato de que ainda será necessário definir uma padronização mundial para o sistema 5G. Essa definição deverá ser feita pela UIT, braço da Organização das Nações Unidas, que já estabeleceu o ano de 2020 como data para o lançamento da nova tecnologia.
Redação O POVO Online