Inadimplência do consumidor sobe 16,7% em um ano, informa Serasa
Em nota, economistas da Serasa Experian atribuem a queda da inadimplência na variação mensal à menor quantidade de dias úteis em agosto (21 dias) ante julho (23). Já a alta em agosto na comparação interanual foi causada pelo cenário econômico "bastante adverso à quitação das dívidas do consumidor: taxas de inflação, de juros e de desemprego bem mais altas neste ano", de acordo com os economistas.
Em agosto, a inadimplência não bancária (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) aumentou 2,6% ante julho, contribuindo com 1,2 ponto porcentual no indicador geral. As dívidas com bancos, porém, puxaram o índice para baixo, ao registrarem queda de 7,4% na variação mensal, contribuindo negativamente com 3,4 pontos.
A segunda maior contribuição negativa veio dos cheques sem fundo (-0,5%), cuja inadimplência registrou retração de 9,7% em agosto na comparação com julho. Os títulos protestados também tiveram baixa, de 3% em agosto em relação a julho, contribuindo negativamente com 0,1 ponto porcentual para o indicador de inadimplência fechado.