Fortaleza recebe investimentos de R$ 85 milhões em tecnologia
A Wiboo, empresa de São José dos Campos (SP), vai investir R$ 85 milhões em Fortaleza. O aporte inclui a instalação de um Data Center com capacidade para até 200 milhões de usuários, projetos de inclusão digital e uma nova rede social. A Wiboo, nova plataforma de interação social que abriga ainda e-commerce com a venda de produtos e serviços com descontos, geolocalização e premiação de cada ação do internauta com moedas virtuais, entra no ar de forma mais agressiva no próximo dia 13, mas a expectativa é de que todos os investimentos estejam operando até o segundo semestre de 2016.
Ontem, foi assinado um protocolo de intenções entre a Prefeitura de Fortaleza, Governo do Estado e a empresa Wiboo para facilitar o acesso das micro e pequenas empresas da capital cearense ao comércio digital. Fomentar o comércio local é, aliás, um dos focos da nova rede social.
“A Wiboo traz um conceito novo. Ninguém acorda querendo acessar, por exemplo, as casasbahia.com, mas todo mundo entra nas redes sociais como whatsapp e facebook. A ideia é trazer este modelo do dia-a-dia para dentro do ambiente do comércio, vamos fomentar nas redes sociais a compra local. E como o nosso aplicativo é geolocalizado, onde você passar vai ser impactado pelo comércio local. Vai ser uma mídia extremamente valorosa para o microempreendedor que não teria como investir na mídia normal”, afirmou o ceo da Wiboo, Pedro Alexandre Santos.
Ele explica que a rede social já vem operando, de forma experimental, no modelo Beta, em 16 estados. No próximo dia 13, o produto entra na segunda fase e a expectativa é de que o número de empresas cadastradas, que hoje são 300, chegue a cinco mil até o final deste ano. A rede já tem cadastrados entre 90 a 100 mil usuários de 52 países. Dentre as marcas que estão em negociação na nova rede estão empresas grandes como Pague Menos e Mercadinho São Luiz.
Do montante de investimentos, R$75 milhões vão para a estrutura do Data Center que será construído em local ainda em negociação e outros R$ 10 milhões em projetos de inclusão social para capacitação e fomento da nova rede. A expectativa é de os novos negócios gerem 30 empregos diretos e mais de 10 mil indiretos.
Nas prospecções, Fortaleza deixou para trás estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. “A decisão de investir em Fortaleza foi tomada pelo poder de empreendedorismo que Fortaleza tem e, o próprio público do Ceará, tem esta aptidão para o novo. Os outros estados são extremamente motivados também, mas aqui tem um quê a mais e nós sentimos isso na nossa experiência em beta e foi relevante para nossa escolha”, afirmou.
Hub em Tecnologia
O Data Center da Wiboo será beneficiada pelos incentivos fiscais e tributários do Parque Tecnológico de Fortaleza. Ontem, o secretário municipal de desenvolvimento econômico, Robinson de Castro, explicou que o objetivo é transformar a capital cearense em uma hub em tecnologia.
Outros três grandes empreendimentos – dentre estas a Angola Cables, empresa de Telecomunicações especializada em operar cabos submarinos para transmissão de dados e voz à velocidade da luz e Data Centers – já estão confirmados e devem se instalar na cidade nos próximos dois anos.
“O data center vai ser utilizado para os serviços da Wiboo e estará à disposição de outras empresas. Estamos fomentando uma política do Município de incentivar uma nova vocação econômica, que é a da tecnologia e inovação, tendo em vista o local estratégico onde a cidade se encontra e a quantidade de cabos que interligam Fortaleza a outras cidades do mundo, potencializando a cidade como um polo tecnológico”, afirmou.
O secretário adjunto da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Ferreira, ressaltou que a iniciativa vai fortalecer o potencial de Fortaleza que já é hoje a terceira região com maior influência no país.
Como funciona a Wiboo
- A nova rede social mistura interação social, como a do Facebook, com sites de venda coletiva, como Groupon, estimulando a participação dos internautas por meio de moedas virtuais que podem ser trocadas por descontos reais em produtos e serviços. Com a diferença que a plataforma tem um geolocalizador que avisa quando o internauta estiver próximo a uma das lojas em promoção.
- Cada ação do usuário, como curtir, compartilhar e indicar amigos, vale uma moeda virtual. Ele acumula o dinheiro em sua conta e pode pagar produtos e serviços oferecidos em anúncios.
- Para participar, o comerciante pode adquirir
kits publicitários de R$ 500 por três meses.
- O anúncio fica em uma espécie de vitrine indicando quantas moedas virtuais serão aceitas pelo produto ou serviço. O cliente paga a diferença em dinheiro e o anunciante pode usar 50% das moedas virtuais para adquirir destaques publicitários na Wiboo.
Ontem, foi assinado um protocolo de intenções entre a Prefeitura de Fortaleza, Governo do Estado e a empresa Wiboo para facilitar o acesso das micro e pequenas empresas da capital cearense ao comércio digital. Fomentar o comércio local é, aliás, um dos focos da nova rede social.
“A Wiboo traz um conceito novo. Ninguém acorda querendo acessar, por exemplo, as casasbahia.com, mas todo mundo entra nas redes sociais como whatsapp e facebook. A ideia é trazer este modelo do dia-a-dia para dentro do ambiente do comércio, vamos fomentar nas redes sociais a compra local. E como o nosso aplicativo é geolocalizado, onde você passar vai ser impactado pelo comércio local. Vai ser uma mídia extremamente valorosa para o microempreendedor que não teria como investir na mídia normal”, afirmou o ceo da Wiboo, Pedro Alexandre Santos.
Ele explica que a rede social já vem operando, de forma experimental, no modelo Beta, em 16 estados. No próximo dia 13, o produto entra na segunda fase e a expectativa é de que o número de empresas cadastradas, que hoje são 300, chegue a cinco mil até o final deste ano. A rede já tem cadastrados entre 90 a 100 mil usuários de 52 países. Dentre as marcas que estão em negociação na nova rede estão empresas grandes como Pague Menos e Mercadinho São Luiz.
Do montante de investimentos, R$75 milhões vão para a estrutura do Data Center que será construído em local ainda em negociação e outros R$ 10 milhões em projetos de inclusão social para capacitação e fomento da nova rede. A expectativa é de os novos negócios gerem 30 empregos diretos e mais de 10 mil indiretos.
Nas prospecções, Fortaleza deixou para trás estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. “A decisão de investir em Fortaleza foi tomada pelo poder de empreendedorismo que Fortaleza tem e, o próprio público do Ceará, tem esta aptidão para o novo. Os outros estados são extremamente motivados também, mas aqui tem um quê a mais e nós sentimos isso na nossa experiência em beta e foi relevante para nossa escolha”, afirmou.
Hub em Tecnologia
O Data Center da Wiboo será beneficiada pelos incentivos fiscais e tributários do Parque Tecnológico de Fortaleza. Ontem, o secretário municipal de desenvolvimento econômico, Robinson de Castro, explicou que o objetivo é transformar a capital cearense em uma hub em tecnologia.
Outros três grandes empreendimentos – dentre estas a Angola Cables, empresa de Telecomunicações especializada em operar cabos submarinos para transmissão de dados e voz à velocidade da luz e Data Centers – já estão confirmados e devem se instalar na cidade nos próximos dois anos.
“O data center vai ser utilizado para os serviços da Wiboo e estará à disposição de outras empresas. Estamos fomentando uma política do Município de incentivar uma nova vocação econômica, que é a da tecnologia e inovação, tendo em vista o local estratégico onde a cidade se encontra e a quantidade de cabos que interligam Fortaleza a outras cidades do mundo, potencializando a cidade como um polo tecnológico”, afirmou.
O secretário adjunto da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Ferreira, ressaltou que a iniciativa vai fortalecer o potencial de Fortaleza que já é hoje a terceira região com maior influência no país.
Como funciona a Wiboo
- A nova rede social mistura interação social, como a do Facebook, com sites de venda coletiva, como Groupon, estimulando a participação dos internautas por meio de moedas virtuais que podem ser trocadas por descontos reais em produtos e serviços. Com a diferença que a plataforma tem um geolocalizador que avisa quando o internauta estiver próximo a uma das lojas em promoção.
- Cada ação do usuário, como curtir, compartilhar e indicar amigos, vale uma moeda virtual. Ele acumula o dinheiro em sua conta e pode pagar produtos e serviços oferecidos em anúncios.
- Para participar, o comerciante pode adquirir
kits publicitários de R$ 500 por três meses.
- O anúncio fica em uma espécie de vitrine indicando quantas moedas virtuais serão aceitas pelo produto ou serviço. O cliente paga a diferença em dinheiro e o anunciante pode usar 50% das moedas virtuais para adquirir destaques publicitários na Wiboo.