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Aécio: perda do grau de investimento mostra que governo Dilma acabou

21:40 | 09/09/2015
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quarta, 9, que a decisão da Standard and Poor's de retirar o grau de investimento do País mostra que o governo Dilma Rousseff acabou. Para o tucano, a decisão é fruto de erros sucessivos na política econômica nos últimos seis anos, agravados pelo desvio de recursos públicos e aparelhamento político das estatais.

"Infelizmente, a perda do grau de investimento do Brasil e a perspectiva de revisão negativa nos próximos doze meses mostram que o governo da presidente Dilma acabou", disse o tucano, em nota intitulada "Um desastre anunciado. Resultado da incompetência e dos erros do governo".

Para Aécio, o cenário é ainda mais grave porque há um governo no qual a presidente terceirizou a política econômica. Ele disse que o Executivo hoje não tem uma base política com força para aprovar reformas estruturais e não tem sequer um plano de governo. Derrotado por Dilma nas eleições passadas, o tucano afirmou que a oposição tentou na campanha de 2014 discutir o rumo para o ajuste da economia.

Mas foi, disse, atacado pelo propaganda partidária do PT que negava a existência de uma grave crise econômica que se aprofundava em decorrência da não adoção de medidas corretivas pelo governo em conjunto com a expansão da despesa pública para eleger a presidente candidata.

Aécio disse que, em 2008, no auge da crise financeira internacional, o País havia conquistado o grau de investimento em decorrência de anos de reforças e da manutenção do tripé macroeconômico do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). "No entanto, a partir de 2009, o PT colocou em prática a sua política equivocada de intervenção na economia, expansão desenfreada de gastos públicos, crescimento exagerado da dívida pública em dez pontos do PIB de 2009 a 2014", disse.

Segundo Aécio, a oposição há anos vem alertando que a política econômica do segundo governo Lula, intensificada no governo Dilma, levaria a uma forte queda do investimento e do crescimento.

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