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Vendas de casas avançam 16,8% no ano entre janeiro e julho na China

09:35 | 12/08/2015
As vendas de residências nos primeiros sete meses do ano na China tiveram crescimento de 16,8% na comparação com igual período do ano passado, acima da alta de 12,9% registrada no primeiro semestre. O resultado foi em parte impulsionado pela demanda de investidores dispostos a reaver seu dinheiro no mercado imobiliário, após a forte queda no mercado de ações nos últimos dois meses.

As vendas de casas entre janeiro e julho totalizaram 3,49 trilhões de yuans (US$ 543 bilhões), informou o Escritório Nacional de Estatísticas nesta quarta-feira. Apenas em julho, as vendas de residências aumentaram 40,1% na comparação anual, mas caíram 27,6% ante o mês anterior, segundo cálculos do Wall Street Journal.

Uma série de cortes nas taxas de juros e o afrouxamento nas exigências para a obtenção de financiamentos imobiliários (hipotecas) ajudaram a impulsionar a demanda para os compradores de residências, com cidades e empresas maiores se beneficiando mais do aumento do apetite dos consumidores. A queda de 24% no índice Xangai Composto desde seu pico em 12 de julho também levou algumas pessoas a investir em imóveis, em busca de segurança.

O impacto da melhora nas vendas, porém, parece ser limitado, com as empresas do setor imobiliário ainda contendo seus planos de expansão. O investimento na construção de residências continuou a desacelerar, em alta de 4,3% nos primeiros sete meses do ano, para 5,26 trilhões de yuans, de uma alta de 4,6% no primeiro semestre, mas muito abaixo do crescimento de dois dígitos registrado em anos recentes durante o boom da construção. O excesso de construções em várias cidades chinesas levou à paralisação de projetos e a planos de expansão mais lenta, ainda que os formuladores da política estejam acelerando propostas para projetos de infraestrutura, para lidar com a capacidade ociosa nos mercados para construções comerciais e residenciais.

As construções iniciadas para comércios e residências caíram 16,8%, para 817,31 milhões de metros quadrados nos primeiros sete meses, em comparação com um declínio de 15,8% no primeiro semestre. As empresas do setor ainda têm como foco reduzir seus estoques e mostram-se mais cautelosas com novos projetos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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