Participação de Abílio em BRF e Carrefour não é anticompetitiva, diz Cade
A avaliação da Superintendência considerou que a compra pela Península, empresa de investimentos da família Diniz, de uma participação no Carrefour não se configura em ato de notificação obrigatória. Além disso, considerou que não há evidências "imediatas e claras de potencialidade anticompetitiva" derivadas diretamente da transação.
A Superintendência entende que a presença de Abilio Diniz no Carrefour e na BRF "não levanta preocupações alarmantes e evidentes o suficiente, em termos concorrenciais".
O Ibedec ainda questionou junto ao Cade o fato de o empresário ter a propriedade de 67 lojas alugadas ao GPA, o que, na opinião da entidade, poderia dar a ele informações sobre o faturamento das lojas alugadas. A nota do Cade também entendeu que no momento não se vislumbra a possibilidade de surgimento de questões anticompetitivas e avaliou que, caso isso ocorra, o controle pela autarquia deve ser feito a posteriori.