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Fortalezenses estão mais endividados, mas Confiança do Consumidor tem leve recuperação

Pesquisa mostra que cresceu o número de consumidores endividados em Fortaleza em relação ao mês de julho deste ano. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) na Capital teve leve recuperação mas ainda permanece na faixa de pessimismo

09:28 | 18/08/2015
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Neste mês de agosto, 69,4% dos consumidores de Fortaleza possuem algum tipo de dívida. O resultado mostra crescimento com relação ao mês de julho deste ano, quando o índice alcançou 68,5%. Apesar do aumento da taxa geral de endividamento, tanto a proporção dos consumidores com dívidas em atraso (21,6%), quanto o percentual da renda comprometida com o pagamento de dívidas (31,4%), caíram com relação ao último mês, indicando uma melhoria na qualidade do crédito. Os dados são da pesquisa mensal sobre Endividamento do Consumidor de Fortaleza, divulgada pela Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).   

A proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve queda, indo de 23%, em julho, para 21,6% neste mês.

O tempo médio de atraso é de 66 dias e a principal justificativa para o não pagamento das dívidas é o desequilíbrio financeiro (a diferença entre a renda e os gastos), citado por 67,0% dos consumidores. O segundo motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 29,2%, seguido da contestação da dívida (10,4%).

Confiança do Consumidor

Segundo Fecomércio-CE, o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza teve leve recuperação de 1,9% em agosto,entretanto, o índice permanece na faixa considerada como de pessimismo.

A taxa de pretensão de compras também teve aumento, passando de 38,2%, em julho, para 39,3% neste mês. Esse percentual está abaixo do resultado do indicador em agosto do ano passado, de 46,2%, sinalizando que o segundo semestre deste ano inicia mais fraco em termos de expectativas de vendas.

Expectativa dos consumidores
Acompanhando a mudança no índice de confiança, o percentual de consumidores que consideram o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis também cresceu em agosto, passando de 35,4%, em julho, para 36,1% neste mês.

O perfil dos consumidores com maior disposição para as compras são do sexo feminino (37,4%), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (37,9%) e com renda familiar acima de dez salários mínimos (50,2%).

Redação O POVO Online

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