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Estudo ABRE/FGV aponta recuo de 2,6% na produção de embalagens no 1º semestre

12:40 | 25/08/2015
A produção física do setor de embalagem caiu 2,59% no primeiro semestre de 2015 ante o mesmo intervalo do ano passado, quando o recuo foi de 1,35%. Nos seis primeiros meses deste ano, apenas em junho houve crescimento, de 0,99%. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), em estudo com a chancela do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV).

Na divisão por tipo de produtos, as embalagens de madeira tiveram a maior queda de produção no semestre, de 14,47%, seguida por metal (-6,15%), plástico (-2,67%), papel, papelão e cartão (-1,25%) e vidro (-0,41%).

Para 2015, a expectativa da associação é de queda de 3%. No início do ano, ao divulgar os números referentes a 2014, a ABRE havia projetado um recuo entre 0,5% a 1,5% em volume de produção para este ano.

Em valores, a ABRE revisou sua estimativa para o exercício de 2015 de R$ 58,2 bilhões, divulgada ano início do ano, para R$ 57,517 bilhões. Na divisão por setores, a maior participação deve ser de material plástico, com 40,17% (R$ 23,101 bilhões), seguido por papelão ondulado, com 18,02% (R$ 10,361 bilhões), e metálicas, com 17,29% (R$ 9,944 bilhões).

O economista responsável pelo estudo, Salomão Quadros, comenta, em nota, que os números refletem o cotidiano do país. "A confiança do consumidor vem diminuindo mês a mês. Consequentemente, houve diminuição do consumo rotineiro que impacta diretamente diversos setores da indústria, inclusive o de embalagem. O ambiente internacional ainda está longe da normalidade e uma possível retomada da indústria de embalagem não deve ganhar força antes de meados de 2016", afirma.

Postos de trabalho

De acordo com o estudo, o setor de embalagens gerou 226.866 postos de trabalho até o mês de maio de 2015, o que significou uma queda de 1,6% ante o mesmo período de 2014.

O segmento de madeira apresentou a maior queda na geração de empregos, de 5,73%, seguido por metálicas (-3,10%), papel (-2,91%), plástico (-1,43%) e cartolina e papel cartão (-0,62%). A área de vidros foi a única a apresentar crescimento, de 4,04%.

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