Atividade no comércio recua 1,9% em julho, diz o Serasa Experian
Na avaliação dos economistas da Serasa, a atividade do comércio varejista em 2015 vem se ressentindo da relutância do consumidor em contrair novas obrigações, da elevação do custo do crediário, refletida também na alta inadimplência e do aumento da inflação. Segundo eles, tais fatores prejudicam "consideravelmente" o dinamismo do varejo, mantendo-o com baixo ritmo de crescimento.
A queda mais expressiva, de 3,1%, foi registrada nas vendas de veículos, motos e peças, em julho ante junho. O segmento de tecidos, vestuário, calçados/acessórios e móveis, eletroeletrônicos e informática também apresentou forte retração, de 2,1%. Já as demais atividades tiveram queda mais branda em relação ao sexto mês deste ano. Foram as seguintes: materiais de construção, com recuo de 0,3%; supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com retração de 0,1%. O segmento de combustíveis e lubrificantes, por sua vez, foi o único a apresentar alta, de 0,9% no mês passado ante o anterior.