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Alimentos trazem alívio ao IPC na segunda prévia do IGP-M de agosto

09:25 | 18/08/2015
Os preços de alimentos desaceleraram de forma intensa no varejo na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Tomate, batata inglesa e algumas frutas contribuíram para o alívio no bolso do consumidor, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). Outros itens subiram menos este mês e levaram a inflação varejista a subir 0,27% no índice divulgado hoje, contra 0,56% no mês passado.

Ao todo, seis das oito classes de despesa desaceleraram na passagem do mês. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,81% para 0,19%), com destaque para as hortaliças e legumes, cuja queda de 5,65% nos preços foi ainda mais intensa do que em julho (-1,51%). Só a batata-inglesa ficou 16,24% mais barata, enquanto o tomate cedeu 12,84%.

Também perderam força os grupos Habitação (0,86% para 0,47%), Vestuário (0,38% para -0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,55% para 0,46%), Despesas Diversas (0,54% para 0,01%) e Comunicação (0,33% para 0,12%). As maiores contribuições partiram dos itens condomínio residencial (2,34% para 0,39%), roupas (0,47% para -0,30%), medicamentos em geral (0,43% para 0,02%), jogo lotérico (1,58% para 0,00%) e tarifa de telefone móvel (0,67% para 0,03%), respectivamente.

Em contrapartida, o grupo Educação, Leitura e Recreação ganhou força (-0,05% para 0,43%) graças ao comportamento das passagens aéreas. Os bilhetes ficaram em média 6,36% mais caros, depois de uma queda de 11,98% na segunda prévia de julho.

O grupo Transportes repetiu a taxa apurada na última divulgação, que foi de 0,16%. Neste grupo, os destaques foram a tarifa de ônibus urbano, que acelerou (-0,20% para 0,32%), e o serviço de reparo em automóvel (1,10% para 0,26%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,87% na segunda prévia do IGP-M de agosto, contra elevação de 0,72% no mês anterior. A influência para o resultado veio tanto do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,05% para 0,27%) quanto do custo da Mão de Obra (1,32% para 1,40%).

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