Secretário do MDIC defende exportação de serviços de engenharia
"Em uma obra no exterior você exporta não apenas serviços, mas também bens. Existe uma competição entre países (por essas obras) e para que o Brasil tenha competitividade internacional é importante que a gente equalize as taxas (de juros dos financiamentos)", disse Maia, ao defender a importância da atuação do banco no segmento. Ele avalia que o setor de engenharia é uma das maiores âncoras para levar cadeias produtivas do País ao exterior. Maia participou do lançamento do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio.
Pelos cálculos do MDIC, a cada R$ 1 de financiamento pelo BNDES são gerados R$ 3 de outros serviços decorrentes. Já a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) estima que, cada vez que o País exporta a execução de um projeto de engenharia, 2.800 empresas nacionais são beneficiadas, exportando indiretamente. Segundo José Augusto de Castro, presidente da entidade, a cada US$ 1 bilhão em serviços de engenharia exportados, seriam gerados 192 mil empregos diretos e indiretos.
"Exportar serviços de engenharia é status. Apenas 15 países do mundo fazem isso", diz Castro.