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Inflação pelo IPC-S avança 0,86% na 2ª quadrissemana de junho, diz a FGV

08:45 | 16/06/2015
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou ligeiramente para 0,86% na segunda quadrissemana de junho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,01 ponto porcentual acima do registrado na primeira leitura do mês, quando o indicador apresentou alta de 0,85%.

Das oito classes de despesa analisadas, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Despesas Diversas (de 4,45% para 6,02%), Habitação (de 0,68% para 0,71%) e Comunicação (de -0,04% para 0,13%). Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,06% para 0,88%), Alimentação (de 1,08% para 1,04%), Vestuário (de 0,85% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,91% para 0,86%) e Transportes (de 0,12% para 0,11%).

O grupo Despesas Diversas foi destaque com a maior contribuição. Dentre as três classes de despesa que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou ainda o comportamento dos itens jogo lotérico (de 33,13% para 47,05%), em Despesas Diversas; doméstica mensalista (de 0,19% para 0,29%), em Habitação, e tarifa de telefone residencial (de -0,64% para -0,39%), em Comunicação.

Desaceleração

Entre os cinco grupos que desaceleraram no período, os destaques são medicamentos em geral (de 1,24% para 0,70%), em Saúde e Cuidados Pessoais; hortaliças e legumes (de 11,74% para 8,58%), no grupo Alimentação; calçados (de 0,86% para 0,14%), em Vestuário; salas de espetáculo (de 5,26% para 3,86%), em Educação, Leitura e Recreação, e seguro facultativo para veículo (de -0,12% para -0,53%), em Transportes.

De forma isolada, além do item jogo lotérico, os que mostraram as maiores influências de alta foram cebola (de 36,67% para 39,68%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,78% para 2,76%), condomínio residencial (de 1,00% para 1,35%) e tarifa de eletricidade residencial (mesmo recuando de 1,44% para 0,86%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tangerina (mesmo com a ligeira diminuição do ritmo de baixa, de -31,06% para -30,19%), laranja pera (apesar do leve abrandamento da deflação, de -6,74 -6,32%), etanol (de -1,03% para -1,11%), tarifa de ônibus urbano (que repetiu a taxa de -0,26%) e manga (de -11,06% para -11,36%).

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