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Governo quer retomar investimento sem modelos artificiais, diz Armando Monteiro

12:40 | 16/06/2015
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse nesta terça-feira, 16, que o Brasil precisa retomar e estimular o investimento e que o governo quer fazer isso de forma amigável. "A presidente lançou programa de concessões para estimular investimento e o governo demonstra que quer retomar investimento de maneira amigável e sem modelos artificiais", afirmou durante audiência pública no Senado.

Monteiro reiterou a necessidade da presença do setor privado para o investimento no Brasil e disse que o País continua atrativo para o setor. "O investimento estrangeiro direto no Brasil se mantém em nível razoável", sustentou o ministro. Na avaliação do titular do MDIC, o governo pode oferecer novas iniciativas para estimular o investimento privado.

O ministro também disse que o Brasil precisa voltar a discutir as desonerações assim que retomar o equilíbrio econômico. "Assim que o país retomar condições de equilíbrio temos que voltar a discutir desonerações porque, nos últimos anos, elas traduziram que o setor privado tem um ônus tributário muito forte."

O comandante do MDIC afirmou que o Brasil vive severas restrições e que isso impõe diversas limitações à sua economia. "Ajuste é necessário para que possamos promover reequilíbrio macroeconômico do país". Monteiro ressaltou, porém, que o ajuste fiscal em curso não pode paralisar as atividades do Brasil. "Ninguém deixa de reconhecer as atividades do ajuste, mas não pode ter efeito paralisante."

O ministro reafirmou as difíceis condições econômicas do País e disse que a necessidade agora é de reformular para promover o investimento sustentável. "Políticas de desonerações não podem ser reeditadas em meio a quadro de restrições que vivemos hoje", afirmou. Monteiro ressaltou as dificuldades conjunturais, mas se mostrou confiante com a recuperação do País. "O Brasil tem capacidade de superar a crise, tem energia empreendedora e precisa agora relançar a economia".

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