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Arialdo Pinho sugere que Infraero foi negligente na reforma do Pinto Martins

O secretário utilizou o Facebook para falar sobre a privatização do aeroporto e atacou a forma de operação da Coelce

07:59 | 10/06/2015

O secretário do Turismo do Estado do Ceará, Arialdo Pinho, sugeriu, em texto publicado no perfil pessoal no Facebook, que a Infraero foi negligente em relação à reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins. O secretário afirmou as vantagens da privatização e atacou o funcionamento da concessionária de energia, Coelce.

Sobre o início das obras, Arialdo escreveu: "Ao mesmo tempo que tinha a obra mais adiantada dos estádios da Copa do Mundo do Brasil. Todo mundo trabalhava todo dia com garra, força e vontade. A Infraero dormia. E continuou dormindo. Veio a Copa e a obra não chegou nem perto de ficar pronta. O Ceará não merecia isso. O Ceará não merece isso". De acordo com ele, o caso do Aeroporto de Fortaleza "é grave", a estatal opera bem o terminal, mas não consegue mover as obras.

Na publicação, conta que a solicitação de privatização do governador Camilo Santana (PT) à presidente Dilma Rousseff (PT) "chegou em boa hora" e ponderou sobre casos de empresas privatizadas ou não, aproveitando para falar da Coelce. "Não que eu prefira a privatização. Já vi empresas privadas muito boas e eficientes. Mas também vi muitas que não funcionam a contento. Ver o caso da nossa concessionária de energia (Coelce). Mas ao mesmo tempo sou testemunha de que pode haver eficiência no serviço público", disse.

Ainda sobre a privatização, Arialdo afirmou que ela é uma oportunidade de continuar crescendo. "O Ceará não só merece um aeroporto maior e mais moderno, o Ceará precisa. Que venha a privatização", finalizou.

A Infraero informou que não se manifesta em relação a este tipo de comentário.

 

Em nota, a Coelce respondeu que os "clientes cearenses têm ratrificado, por meio de pesquisas, a satisfação com o serviço da Coelce. Em 2015, a compainha foi eleita a 2ª distribuidora com melhor qualidade de serviço do País". 

Redação O POVO Online
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