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FGV: energia elétrica e gasolina contribuem para desaceleração do IPC

10:35 | 15/05/2015
A trégua nos aumentos de tarifas de energia elétrica foi o principal fator de desaceleração da inflação varejista em maio. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,57% em maio no âmbito do IGP-10, ante 1,01% observado em abril. Além da energia, houve queda de preços na gasolina, e outros quatro grupos pesquisados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) perderam força na passagem do mês.

Depois de avançarem 13,83% em função de uma concentração de reajustes, a tarifa de eletricidade residencial avançou 0,95% em maio, segundo a instituição. A diferença foi o principal motivo para a descompressão do índice de Habitação (2,51% para 0,56%).

Já a gasolina ficou 0,76% mais barata, o que influenciou o grupo Transportes (0,28% para -0,08%). Também perderam força Alimentação (0,88% para 0,74%), Educação, Leitura e Recreação (0,22% para 0,00%) e Despesas Diversas (0,63% para 0,61%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens frutas (3,12% para -1,71%), show musical (0,87% para -2,44%) e serviço religioso e funerário (1,65% para 0,70%), respectivamente.

No sentido contrário, a alta de 3,85% nos medicamentos, devido ao reajuste autorizado pelo governo, impulsionou o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,88% para 1,53%). Também aceleraram Vestuário (-0,37% para 1,04%) e Comunicação (-0,04% para 0,03%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens roupas (-0,26% para 1,17%) e mensalidade para internet (-1,21% para 0,28%), respectivamente.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,37% em maio, ante 0,69% no mês anterior. O resultado se deve principalmente ao custo de mão de obra (0,53% para 0,06%), embora o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços também tenha desacelerado (0,86% para 0,72%), informou a FGV.

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