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Mercados internacionais operam em baixa

15:30 | 12/10/2012
Os principais mercados financeiros internacionais operam em queda moderada nesta sexta-feira, pressionados pelas incertezas com relação à Europa e pelos balanços negativos no setor bancário nos EUA. Além disso, os investidores estão cautelosos antes da divulgação de diversos indicadores da China nos próximos dias.

Hoje o banco Wells Fargo divulgou seu balanço do terceiro trimestre. O lucro avançou 22% em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 4,94 bilhões (US$ 0,88 por ação), e receita cresceu 8,1%, para US$ 21,21 bilhões. O lucro superou um pouco a previsão dos analistas, de US$ 0,87 por ação, mas a receita ficou aquém do esperado, de US$ 21,47 bilhões.

Já o JPMorgan divulgou aumento de 34% no lucro, para US$ 5,7 bilhões (US$ 1,40 por ação) no terceiro trimestre deste ano. A receita totalizou US$ 25,9 bilhões, um crescimento de 6% na comparação com o ano anterior. Os analistas previam lucro de US$ 1,24 por ação e receita de US$ 24,53 bilhões.

Entre os indicadores, o índice de sentimento do consumidor dos EUA, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, subiu para 83,1 na leitura preliminar de outubro, de 78,3 em setembro. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma leitura de 78,0. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 1,1% em setembro, na comparação com agosto, segundo informou o Departamento do Trabalho. Esse foi o segundo avanço consecutivo e ficou acima da previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones de alta de 0,8%. O núcleo do PPI, que exclui os preços voláteis da energia e dos alimentos, ficou estável em setembro, vindo abaixo da previsão de uma alta de 0,2%.

Na Europa, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, disse hoje que a produção industrial da região subiu 0,6% ante julho, mas recuou 2,9% ante agosto do ano passado. Os resultados vieram bem acima das expectativas. Economistas consultados pela Dow Jones haviam previsto quedas de 0,4% e 4,1% nas comparações mensal e anual, respectivamente.

Mas os temores com a crise da dívida na zona do euro continuam preocupando os investidores, principalmente a situação da Espanha, que ainda hesita em pedir ajuda internacional.

Por volta das 15h (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,07%, o Nasdaq recuava 0,14% e o S&P 500 perdia 0,34%. Na Europa, a Bolsa de Madri fechou em queda de 1,06%, Frankfurt recuou 0,68%, Paris teve retração de 0,72% e Londres caiu 0,62%. Já o euro subia a US$ 1,2954, de US$ 1,2927 no fim da tarde de ontem em Nova York. O dólar avançava para 78,41 ienes, de 78,35 ienes ontem.

Entre as commodities, os metais fecharam em queda antes da divulgação de diversos dados sobre a economia da China, que é a maior consumidora de cobre do mundo. No sábado saem os dados da balança comercial, enquanto os números da inflação serão divulgados na segunda-feira. Na próxima quinta-feira será divulgado o PIB da China no terceiro trimestre. Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de cobre para dezembro teve queda de US$ 0,0485 (1,3%), fechando a US$ 3,7030 a libra-peso, o menor nível em um mês.

Já o petróleo para novembro perdia 0,50%, a US$ 91,60 o barril na Nymex por volta das 15h. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do Brent recuava 0,96%, a US$ 114,60. E no mercado de Treasuries, o juro da T-note de 2 anos subia a 0,262%, de 0,254% no fim da tarde de ontem; o juro da T-note de 10 anos recuava a 1,660%, de 1,674%. As informações são da Dow Jones.

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