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Projeção do câmbio para fim de 2012 segue em R$ 1,95

09:54 | 09/07/2012
Mesmo com os fortes sinais dados na semana passada de que o governo quer o dólar na casa dos R$ 2, analistas consultados pela pesquisa Focus realizada pelo Banco Central mantém previsões da moeda abaixo desse patamar.

De acordo com o levantamento divulgado nesta segunda-feira, a mediana das projeções para o preço da moeda estrangeira no fim deste ano seguiu em R$ 1,95 pela terceira semana. Para o fim de 2013, subiu de R$ 1,90 para R$ 1,94. Há um mês, analistas previam dólar a R$ 1,90 no fim de 2012 e a R$ 1,88 no fim de 2013.

Na mesma pesquisa Focus, o mercado financeiro manteve a previsão de taxa média de câmbio para 2012 em R$ 1,92. Para 2013, a estimativa de câmbio médio avançou de R$ 1,90 para R$ 1,91. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa estava em R$ 1,90 em 2012 e em R$ 1,86 no próximo ano.

De acordo com a pesquisa Focus, as previsões de déficit em transações correntes em 2012 e 2013 também foram alteradas. A mediana das expectativas de saldo negativo em conta corrente neste ano aumentou de US$ 64,61 bilhões para US$ 65 bilhões. Há um mês, a expectativa estava em US$ 65,9 bilhões.

Para 2013, a previsão de déficit nas contas externas foi em tendência contrária e caiu de US$ 71,13 bilhões para US$ 71,06 bilhões. Quatro semanas antes, analistas esperavam déficit em transações correntes de US$ 72,28 bilhões no próximo ano.

Na mesma pesquisa, economistas reduziram as estimativas de superávit comercial em 2012, de US$ 19,2 bilhões para US$ 18,09 bilhões. Para o ano seguinte, a previsão seguiu em US$ 14,78 bilhões. Um mês antes, analistas previam superávit da balança comercial de US$ 20 bilhões e US$ 15 bilhões, respectivamente.

A pesquisa mostrou ainda que a estimativa para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 55 bilhões em 2012. Para o ano seguinte, a estimativa aumentou de US$ 59 bilhões para US$ 59,5 bilhões. Há um mês, analistas esperavam entrada de US$ 55,10 bilhões e US$ 59,4 bilhões, respectivamente, em cada um dos dois anos.

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